Não se apegue às pedras do caminho




Sua vida pode ser um grande fardo, graças às pedras que você vem levando junto pelo caminho. E não se engane: as pedras que geralmente pesam, não são visíveis aos seus olhos.
Por isso, as pedras talvez não sejam o seu marido, sua esposa, seu companheiro, seu chefe, seu vizinho.... Talvez sejam apenas seu julgamento sobre as pessoas e as coisas, as mágoas que sente e o valor que dá a tudo isso. Afinal, você engrandece aquilo que mais alimenta. Por isso, falar é entrar na energia destas coisas... Falar por horas sobre o problema não lhe ajuda a superá-lo, ajuda sim, a pensar obcecadamente nele e torná-lo maior do que ele é. Talvez você receba atenção quando dramatiza algo, mas reflita se esta atenção não tem sido um peso para as pessoas que lhe oferecem ajuda e o quanto elas permanecem ao seu lado em seus processos de vítima?
Pergunte-se o que verdadeiramente você tem a ganhar alimentando o negativo?
Recorde-se sim, das vezes em que as pessoas ficam ao seu lado, quando você é simplesmente aquilo que é.... sem ter que esboçar um personagem, apenas fluindo, leve, sorrindo e distribuindo o que você tem de melhor.
Lembre-se, são nesses momentos que você é atraente. Você atrai tudo o que deseja pra sua vida nesses momentos, porque confia em você, porque deixa de ser comandada pelo medo e age pelo amor. Agir pelo amor é não ter que programar o que fazer, é simplesmente ser!
Ser você, sem ter que diminuir ninguém. Você pode se dar aquilo que espera que as pessoas lhe deem!
Confie em seu coração, sinta... Confie no amor que você é e distribui! Retome seus projetos e desejos que ficaram encostados em qualquer parte do tempo, reveja seus sonhos, dê força a eles....
Diga a você mesmo o quanto você merece! Diga a você mesmo que você está ao seu lado, aconteça o que houver! Não seja mais seu sabotador interno!
Você é um guerreiro da luz! Use suas ferramentas de paz. Realize as mudanças trabalhando por elas, tenha disciplina para aprender as lições que precisa e não voltá-las a repeti-las.
Darléa Zacharias

Hoje​ farei o melhor que puder!

Hoje vou apagar do meu calendário dois dias: Ontem e o Amanhã!
Ontem foi para aprender! Amanhã será uma conseqüência do que posso fazer hoje. 
Hoje enfrentarei a vida com a convicção de que este dia nunca mais retornará.
Hoje é a última oportunidade que tenho de viver intensamente, já que ninguém me assegura que amanhã verei o amanhecer. 
Hoje terei coragem para não deixar passar as oportunidades que se apresentam, ela são as minhas chances de triunfar!
Hoje aplicarei a minha riqueza mais apreciada: O meu tempo!
Passarei cada minuto apaixonadamente para transformar este dia num único e melhor dia!
Hoje vencerei cada obstáculo que surgir no meu caminho acreditando que o melhor está por vir! 
Hoje resistirei ao pessimismo e conquistarei o mundo com um sorriso e atitudes​ positivas​!
Só por hoje



www.darleazacharias.com.br 

Sabe, o tempo vai passando e estou amadurecendo em muitas coisas, em outras, ainda não... Mas percebo que avancei, mudei o que jamais imaginei conseguir modificar... 
Ainda sou insegura e imatura para tomar decisões... Custo a compreender as maledicências da vida e dos seres tidos como humanos, mas já tento manter a minha mente aberta para perceber  a diferença  e o valor de um só instante apenas de aceitação,
e saber o quanto me custa caro uma atitude intempestiva ou impulsiva...

 Sei que jamais serei perfeita, até porque, perfeição, hoje, não é uma meta, mas estou tentando me adequar a este mundo louco, e principalmente, não levar demasiadamente à serio as minhas próprias sandices...
Darléa Zacharias   www.darleazacharias.com.br
“Viver é a arte de quem domina os seus medos, vencendo com determinação os limites impostos pela pequena visão que encobrem as nossas dificuldades.”
 Darléa Zacharias

Um dia fui movida pelo impulso indecoroso da minha alma e por um sentimento de total responsabilidade pela minha vida, peguei-me pensando nas insanidades que cometi...
Eu vaguei pelos quatro cantos da dor, percorrendo os caminhos mais tortuosos que um ser humano poderia trilhar.
Eu dancei de rosto colado com a morte, presenciando o sepultamento do meu sorriso, e me mantive parada, sem ação, vendo o cortejo da minha vida passar. Chorei de aflição e impotência por querer refazer o caminho, mas não consegui. Afinal, para mim, o fim já estava consumado. Pensei que não poderia fazer mais nada, a não ser conformar-me com aquele triste final.
 Por várias vezes, andei madrugadas à dentro e noites a fora, procurando por pessoas que pudessem apenas me ouvir. Eu queria me fazer presente na vida delas de novo, só por alguns instantes, mas, me excluí.
Eu pensava incansavelmente em uma forma de reverter e mudar tudo aquilo que fiz, precisava apagar todo sofrimento que causei a quem me amava e a mim mesma. Queria uma maneira de repaginar o que vivi e amenizar, pelo menos um pouco, toda amargura que causei, mas ninguém me ouvia ou talvez não quisessem mais me ouvir. As pessoas se cansaram de mim e eu me cansei também.
Precisava parar de usar drogas urgentemente e reparar todo aquele mal. Porém, não via maneiras de consertar o que um dia quebrei com tanta velocidade e, então, me perguntava:
- poderia eu, um espírito morto, inerte, vazio de amor, rodeado pelos piores comportamentos e sentimentos, modificar a minha vida? Questionei-me. Ah, como persegui essa resposta. Tentei me punir, busquei a solidão, pensei estar presa ao purgatório dos eternos condenados. Mas, aleijar ainda mais com sentimentos de arrependimento e culpa uma alma que, por si só, já havia se mutilado, era pura bobagem e covardia. Ali, naquele momento, eu era o meu maior carrasco.
Eu só sei que precisava parar de usar drogas, perdoar-me e seguir em frente. Precisava aprender a lidar com aquela imensa dor do arrependimento que me quebrava os ossos. Não, não era tarde demais, pensei. Eu ainda estava viva e, embora não me sentisse mais assim, sabia que ainda existia, em algum lugar do presente, um fio de esperança. Embora a possibilidade de recomeçar fosse bem remota, era possível, eu sentia. Eu só tinha que acreditar, me transformar em Lázaro e levantar, com a ajuda de Deus, a tampa do sepulcro e ressuscitar. Precisava desesperadamente encontrar a vertente da minha primeira essência e rogar a Deus por um pouco de coragem para mudar. Mais eu ainda me sentia só... Já não tinha mais ninguém para torcer por mim. Ninguém me esperava para o jantar. Ninguém contava comigo para nada, parecia falar com as paredes... Era só eu, minha adicção e um fundo de poço sem fim. E, era naquele poço fétido que se abrigava o meu espírito acuado, machucado e cansado demais de se debater.
Muitas vezes, fiquei paralisada, envolvida pela voz do fracasso e sentia um frio percorrer a minha espinha, porque temia mais uma vez tentar mudar e não conseguir. Então, olhei para a minha vida e percebi que precisava ressurgir das cinzas e recomeçar do zero. Precisava recolher os meus escombros e prosseguir, mesmo sem saber para aonde estava indo. Precisava caminhar e seguir em frente, a qualquer preço e, mesmo que a caminhada fosse árdua, solitária e difícil, tinha que fazer um esforço ou não me perdoaria jamais por morrer como uma covarde fracassada, sem ao menos ter tentado ser feliz.
 Eu só sei que encontrei no vão entre o céu e o inferno um fio de esperança, me agarrei à ela...
Descobri que não sou trevas vagando na escuridão dos meus anseios, porém, preciso continuar a me enxergar, mesmo que, infelizmente, tenha me tornado para alguns, imperceptivelmente apagada...
 Hoje sei que sou luz  intensa em constante movimento...
 Darléa Zacharias

Trecho do livro Inimigo Oculto, foco, força e fé
Prefiro vivenciar o injusto e apressado julgamento da multidão, e encarar a cremação por minha 

intrépida e inconstante originalidade, ao ser ovacionada por aquilo que não sou.

Desconfio e muito, dos sempre racionais, que nunca se desconcertam e saem do prumo, dos que 

são, mascaradamente conclusos, coerentes e sensatos.

Darléa Zacharias

Yin Yang



Somos anjos e demônios. O bem e o mal... Temos o sol e a 

lua dentro de nós. Tudo depende em que fase que 

insistiremos permanecer...

Darléa Zacharias

Vontade de Deus?


































Nem sempre as nossas vontades são coerentes e sensatas.
Precisamos compreender que elas podem ou não estarem nos planos que Deus traçou para às nossas vidas... 
Muitas vezes, queremos algo, e ansiamos tanto por determinada coisa que estamos dispostos a passarmos por cima de qualquer um para obtê-la, mas tudo tem um preço, e na maioria dos casos, é alto demais. Se estivermos um pouco mais atentos à isso, perceberemos que, quando falta-nos mente aberta, honestidade e boa vontade para analisarmos algumas questões, fatalmente, também estará sobrando em nossos comportamentos soberba, prepotência e auto suficiência. Será que já paramos para pensar que aquilo que queremos tanto pode não ser o melhor que Deus tem reservado para nós? No entanto, precisamos deixar a prepotência e a arrogância de lado, abrindo mão das nossas vontades e revermos os nossos objetivos com aceitação, compromisso e carinho.
Hoje, não precisamos mais passar por cima dos outros para alcançarmos o que queremos, nem batermos o pezinho reivindicando os nossos direitos
(se é que ainda temos algum direito nesta vida, eu, particularmente, depois de magoarmos tantas pessoas, duvido um pouco disso.)
Na minha opinião, temos muito mais deveres do que o tudo aquilo que insanamente pensamos merecer.
Vá para Deus, pergunte à Ele, sobre o que você realmente precisa e espere a resposta. O que for seu por merecimento, Ele lhe dará, o que não for, você terá que esperar e, principalmente amadurecer para estar pronto à aceitar a possibilidade de receber um não como resposta, ou esforçar-se muito, e mesmo assim, nunca alcançar o que quer. 
Deus dá asas, mas o voo precisa ser responsável e coerente. Pense que Ele pode não colocar algo em sua vida, por conhecê-lo tão bem, a ponto de saber que tal conquista, ao invés de ajudá-lo poderá fatalmente destruí-lo. 
O sexto passo fala a respeito disso... Às vezes, oramos e pedimos uma coisa à Deus, depois temos que rezar novamente pedindo para que Ele a remova por não sabermos lidar. 
Ore e peça,isso é um direito seu, mas o faça sempre com responsabilidade e discernimento para reconhecer a diferença do que é bom ou não para a sua vida, e quaisquer que seja a resposta desta oração e entrega, compreenda amorosamente os resultados e gentilmente agradeça!

Por: Darléa Zacharias

(Texto protegido por direitos autorais)

Para adquirir os livros da autora acesse o site:www.darleazacharias.com.br

Entrevista escritora Darléa Zacharias - Programa de TV Vida Melhor- PARTE 1

Entrevista escritora Darléa Zacharias - Programa Vida Melhor- PARTE 2

A mãe que devolveu o filho á Deus

Recebi esta carta no ano de 2009, ainda no Orkut. Ela foi escrita por uma mãe que havia acabado de perder o seu filho para às drogas...
 Um relato emocionante...

ORAÇÃO DE UMA MÃE QUE DEVOLVEU SEU FILHO À DEUS... 

Meu Deus, te devolvo meu filho... 
Papai do céu, assentada aqui... 
Quero lhe fazer um pedido... 
Acabo de lhe entregar o mais belo dos anjos... 
O mais belo sorriso que já iluminou esse mundo 
O mais gostoso abraço que alguém poderia dar... 
A mais carinhosa gargalhada que poderia ser ouvida... 
O mais sincero amor de uma criança... 
O mais travesso que poderia existir. 
 
*Lhe entreguei o que me eras mais precioso nesta vida! 
Lhe entreguei todos os meus sonhos num só momento... 
Tente apenas me fazer compreender o porquê. 
Tente fazer que eu sinta cada vez que eu fechar os meus olhos 
aquela mão doce me tocando... 
Tente me fazer olhar pra frente e não ter medo... 
Ter a coragem suficiente que necessito para continuar 
nessa estrada que está tão cheia de pedras... 
Faça-me não sentir vontade de tê-lo 
mais nessa vida 
*Faça-me compreender realmente que ele é o mais novo anjo no céu... 
Faça-me ajudar acreditar que o mundo será bem melhor com sua ajuda... 
Faça-me acreditar que tudo era preciso... 
Faça-me nunca perder minha fé por nenhum instante... 
Faça-me sentir a mais doce saudade ao invés dessa dor que machuca tanto... 
Faça-me crer que o verei novamente... 
*Neste momento meus olhos se fecharão... 
Minha vida terá sido completa... 
Minha etapa terá sido cumprida 
Assim terei a paz de um anjo novamente em meus braços... 
O gosto de seu beijo doce em minhas face 
Toda a sua ternura novamente ao meu lado 
Eu amo você meu Deus, te devolvo meu filho!

Yara

Tudo que o familiar de um dependente químico quer, é salvar o seu ente querido das garras das drogas...


  • Não quero tirar a esperança de ninguém, porém, preciso alertar que nada poderá ser feito sem que o próprio dependente queira. 
  • A ajuda, só pode ser ofertada à quem quer ser ajudado...
  • Podemos tirá-los de circulação, como medida paliativa, apenas para salvar provisoriamente a sua vida, mas não podemos impedi-los de voltarem à ativa e a miséria do uso, se assim escolherem...
  • Quanto à nós, familiares, fazemos apenas a nossa parte, ajudando sem criarmos expectativas de cura. 
  • Esperamos em Deus os resultados das nossas orações, aquietando os nossos corações, certos de que somos impotentes, tanto perante à adicção, quando aos nossos sentimentos e acima de tudo, perante os nossos adictos. 
  • Não controlamos nada, Deus controla!
Por: Darléa Zacharias

Não vivo de aplausos, aliás, desconfio de toda boa ação que necessite deles.

Bom dia! Estou voltando a escrever  em meu Blog.  Estava com saudade de sentar aqui no meu PC e escrever longe dos holofotes do Facebook. Escrevo para um grupo seletivo, pessoas que, como eu estão em busca de uma nova maneira de viver e, tenho certeza que nem todos entendem os meus motivos. Ok, tudo bem, talvez o face não me permita gritar que não estou nem aí para a fama, Tanto que senti falta do Blog, onde escrevo e jogo no vento, quem precisar, pega. Venho fazendo isso há anos sem me preocupar com curtidas ou elogios. Para mim, o ato de falar dos meus sentimentos sempre foi muito natural, automático e, para muitos, isto soou como autopromoção. Ok, entendo, muitos estão em busca disso, mas eu não... Já sou conhecida no Brasil e no Exterior no ramo da dependência química, até muito mais que imaginava ser e, sou grata, pois sei que posso ajudar outras pessoas, mas é só isso. 

Não vivo de aplausos, aliás, desconfio de toda boa ação que necessite deles.Vou ficar por aqui. Espero que possamos continuar trocando experiências, crescendo juntos.
Bjs
Darléa Zacharias

Lembranças de um passado que não preciso repetir...


“Viver é a arte de quem domina os seus medos, vencendo com determinação os limites impostos pela pequena visão que encobrem as nossas dificuldades.”
 Darléa Zacharias

Um dia fui movida pelo impulso indecoroso da minha alma e por um sentimento de total responsabilidade pela minha vida, peguei-me pensando nas insanidades que cometi...
Eu vaguei pelos quatro cantos da dor, percorrendo os caminhos mais tortuosos que um ser humano poderia trilhar.
Eu dancei de rosto colado com a morte, presenciando o sepultamento do meu sorriso, e me mantive parada, sem ação, vendo o cortejo da minha vida passar. Chorei de aflição e impotência por querer refazer o caminho, mas não consegui. Afinal, para mim, o fim já estava consumado. Pensei que não poderia fazer mais nada, a não ser conformar-me com aquele triste final.
 Por várias vezes, andei madrugadas à dentro e noites a fora, procurando por pessoas que pudessem apenas me ouvir. Eu queria me fazer presente na vida delas de novo, só por alguns instantes, mas, me excluí.
Eu pensava incansavelmente em uma forma de reverter e mudar tudo aquilo que fiz, precisava apagar todo sofrimento que causei a quem me amava e a mim mesma. Queria uma maneira de repaginar o que vivi e amenizar, pelo menos um pouco, toda amargura que causei, mas ninguém me ouvia ou talvez não quisessem mais me ouvir. As pessoas se cansaram de mim e eu me cansei também.
Precisava parar de usar drogas urgentemente e reparar todo aquele mal. Porém, não via maneiras de consertar o que um dia quebrei com tanta velocidade e, então, me perguntava:
- poderia eu, um espírito morto, inerte, vazio de amor, rodeado pelos piores comportamentos e sentimentos, modificar a minha vida? Questionei-me. Ah, como persegui essa resposta. Tentei me punir, busquei a solidão, pensei estar presa ao purgatório dos eternos condenados. Mas, aleijar ainda mais com sentimentos de arrependimento e culpa uma alma que, por si só, já havia se mutilado, era pura bobagem e covardia. Ali, naquele momento, eu era o meu maior carrasco.
Eu só sei que precisava parar de usar drogas, perdoar-me e seguir em frente. Precisava aprender a lidar com aquela imensa dor do arrependimento que me quebrava os ossos. Não, não era tarde demais, pensei. Eu ainda estava viva e, embora não me sentisse mais assim, sabia que ainda existia, em algum lugar do presente, um fio de esperança. Embora a possibilidade de recomeçar fosse bem remota, era possível, eu sentia. Eu só tinha que acreditar, me transformar em Lázaro e levantar, com a ajuda de Deus, a tampa do sepulcro e ressuscitar. Precisava desesperadamente encontrar a vertente da minha primeira essência e rogar a Deus por um pouco de coragem para mudar. Mais eu ainda me sentia só... Já não tinha mais ninguém para torcer por mim. Ninguém me esperava para o jantar. Ninguém contava comigo para nada, parecia falar com as paredes... Era só eu, minha adicção e um fundo de poço sem fim. E, era naquele poço fétido que se abrigava o meu espírito acuado, machucado e cansado demais de se debater.
Muitas vezes, fiquei paralisada, envolvida pela voz do fracasso e sentia um frio percorrer a minha espinha, porque temia mais uma vez tentar mudar e não conseguir. Então, olhei para a minha vida e percebi que precisava ressurgir das cinzas e recomeçar do zero. Precisava recolher os meus escombros e prosseguir, mesmo sem saber para aonde estava indo. Precisava caminhar e seguir em frente, a qualquer preço e, mesmo que a caminhada fosse árdua, solitária e difícil, tinha que fazer um esforço ou não me perdoaria jamais por morrer como uma covarde fracassada, sem ao menos ter tentado ser feliz.
 Eu só sei que encontrei no vão entre o céu e o inferno um fio de esperança, me agarrei à ela...
Descobri que não sou trevas vagando na escuridão dos meus anseios, porém, preciso continuar a me enxergar, mesmo que, infelizmente, tenha me tornado para alguns, imperceptivelmente apagada...
 Hoje sei que sou luz  intensa em constante movimento...
 Darléa Zacharias

Trecho do livro Inimigo Oculto, foco, força e fé

www.darleazacharias.com.br                     

Sabe, o tempo vai passando e estou amadurecendo em muitas coisas, em outras, ainda não... Mas percebo que avancei, mudei o que jamais imaginei conseguir modificar... 
Ainda sou insegura e imatura para tomar decisões... Custo a compreender as maledicências da vida e dos seres tidos como humanos, mas já tento manter a minha mente aberta para perceber  a diferença  e o valor de um só instante apenas de aceitação,
e saber o quanto me custa caro uma atitude intempestiva ou impulsiva...

 Sei que jamais serei perfeita, até porque, perfeição, hoje, não é uma meta, mas estou tentando me adequar a este mundo louco, e principalmente, não levar demasiadamente à serio as minhas próprias sandices...
Darléa Zacharias   


* Texto com direitos autorais

Sempre em frente

Aos poucos, vejo um  clarão na escuridão dos meus contraditórios pensamentos... Percebo que tudo tem um propósito; então, começo a compreender algumas coisas e pessoas...  Sim,  já não tenho que questionar mais nada, preciso apenas fazer a minha parte da melhor maneira que puder, cumprir o que me foi designado e seguir  grata e alegremente por esta longa e sinuosa estrada do autoconhecimento...

Para comprar os meus livros acesseDarléa Zacharias





‎"Ainda não sou o que devia ser. Também 



não sou o que desejo ser, mas pelo menos, 


graças à Deus, hoje já não sou mais quem eu 


era..."


Não sei onde estou indo, só sei que eu não 

estou mais perdida, aprendi a viver um dia de 

cada vez! 

Nas trevas fomos um raio de luz. Nas lutas fomos fortes e sobrevivemos... "Um 


dia, ao nos sentimos derrotados, percebemos que ainda poderíamos vencer. 


Quando tudo parecia estar perdido, nos rendemos e renascemos das cinzas!!!!!!"


Darléa Zacharias
* Texto com direitos autorais
Somente um Deus amoroso e misericordioso pode enxugar as minhas lágrimas e devolver-me à uma vida que vale á pena ser vivida.
Eu não conseguia PERCEBER isso e acabei pintando tudo que via pela frente de cinza, preto e branco. Hoje, ao lado deste Poder Superior, e com a minha recuperação, já posso ver despontar as belas cores da vida e enaltecer com simplicidade e gratidão tudo que ELE já me proporcionava e eu não via...
Não estou aqui pregando o evangelho, nem falando de religião. Estou falando da força de um poder superior amoroso, que para mim, chama-se Deus.
Eu tentei chegar há vários lugares sozinha. Usei a minha força e cansei. Tentei resolver os meus problemas e fraquejei.
Me perdi de mim, da vida, dos meus amigos, e de tudo que me preenchia por dentro. Arrisquei tantas coisas quando resolvi tirar-me das mãos de Deus pegando o controle da minha vida.
Eu perdi a direção a ser seguida e estacionei em um purgatório de lamentações, depressão e síndrome do pânico. Hoje, vejo que sem Deus eu não sou nada.
E Deus, com a sua infinita misericórdia, me colocou em seu colo, e disse-me: Filha, eu ainda estou aqui, você ainda pode me sentir? Pode me aceitar e me deixar cuidar de todas as suas dores e curar as suas feridas?
E eu chorando muito disse-lhe:
Deus, perdoe-me por ficar tanto tempo longe de ti e por ter me esquecido que só tu é o meu Senhor e salvador. Tu, ó Senhor, mesmo com a minha desobediência e ingratidão não esquecestes de mim.
Digo-lhes amigos, que viver longe do amor incondicional de Deus, nunca mais!
Esperei 9 anos da minha vida para compreender que sem Deus eu não vou chegar a nenhum lugar.
Quanto tempo eu perdi... Mas foi bom, por que aprendi que até naqueles momentos em que eu achei que estava sozinha, Deus me carregava em seus braços.
Deus está no controle da minha vida. E eu sei que falar sobre isso, não é fácil. Não tenho a pretensão de convencer a ninguém sobre o grande amor de Deus, isto vai da espiritualidade de cada um, mas eu preciso dividir com vocês a alegria que estou sentindo.
Eu era uma pessoa muito triste, apesar de estar a quase uma década sem usar drogas, ainda me faltava algo. Hoje, não me falta mais nada. Aquele buraco, o vão que existia em minha vida, está sendo preenchido por Deus.
Sei que sofro de uma doença incurável chamada adicção. Deus me marcou com esta doença para que Ele não me perdesse de vista.Não falo de cura, pois sei que estarei até o fim dos meus dias em eterna recuperação. Hoje falo de paz e isso, eu tenho certeza que todo mundo quer, né?
Obrigada por fazerem parte da minha vida.

"Ao deixar que prevalecessem as minhas vontades, pensei que rumava à liberdade. Mas, na verdade, era  só solidão..."
Darléa Zacharias
Bem, fiquei quase 1 ano sem escrever no Blog... Agora estou de volta!
Acho que desencantei um pouco com essa coisa de facebook e estou voltando aos velhos e bons costumes de sempre...
Espero contar com vocês, meus amigos e leitores.
Com carinho
Darléa Zacharias
A gente se vê
por aqui!
 Bjsss



Drogas leves? Como assim?





Drogas leves? Como assim?

“Algumas pessoas minimizam o uso da maconha,
porque acham que é uma coisa natural.
Ora, veneno de cobra também é bem natural...”

Darléa Zacharias

Não gosto e nem devo me aprofundar em questões alheias,
mas não poderia deixar de falar do uso de uma droga
que muita gente acha light e inofensiva: a maconha!
Vejo algumas pessoas defenderem o uso desta droga veementemente, tudo bem, isto é um direito delas, mas eu particularmente tenho a minha opinião sobre esta questão.
Segundo o médico Anthony Wong, em uma entrevista concedida ao dr. Dráuzio Varella, “Muita gente diz que maconha não faz mal e não vicia. Afirmam que a dependência é apenas psicológica e que, portanto, o usuário consegue abandonar a droga quando quiser. Quem pensa assim está enganado. Maconha vicia, sim. No meu consultório, atendo adolescentes levados por pais preocupados com o fato dos filhos estarem fumando maconha. Embora nenhum desses adolescentes se considere viciado, a todos proponho o mesmo desafio: 90 dias sem fumar um único baseado sequer. Como controle, a cada quinzena devem fazer um exame para verificar se há ou não traços de canabinol na urina. Nunca houve um que apresentasse resultado negativo”, afirmou o médico.
Segundo Içami Tiba, conferencista, escritor, médico,
orientador educacional, psicodramatista, psicoterapeuta e psiquiatra brasileiro, muitos profissionais que lidam com jovens usuários crônicos de maconha diagnosticam, com preocupante constância, crises psicóticas aliadas a estados depressivos com tendências suicidas. Se a maconha não provoca mortes diretamente, pode, sem dúvida, provocá-las indiretamente, pelos efeitos do uso prolongado e/ou concomitante com outras drogas. Por isso, a maconha não deve ser debitada a exclusividade de um índice maior de suicídios entre seus usuários.
No ano passado, a polícia do Rio de Janeiro estourou uma “boca de fumo” onde encontrou “craconha”. Mistura de crack com maconha, o mix que compõe “o produto” leva solvente, ácido, talco, mármore e outros componentes menos nobres
ainda. O uso de maconha com álcool é comum e conhecer os processos usados pelo organismo para metabolizar a droga é suficiente para saber por que o corpo vai à lona e pode não se levantar mais: alguns canabinóides deprimem o centro do vômito que, como se sabe, é uma espécie de defesa do indivíduo alcoolizado para eliminar o álcool do organismo; ora se o vômito não ocorre, por estar deprimido o seu centro pela ação do risco de morte é muito mais pronunciado.
O dr. Mitchell Rosenthal, diretor do Phoenix House, de Nova
York (*), a maior instituição de tratamento de usuários de drogas dos EUA, enuncia, como que referendando o alerta do dr. Roig, que “inúmeros adolescentes e jovens não vão amadurecer como deveriam, não terão os ganhos intelectuais que deveriam ter nos seus anos de crescimento, não se tornarão os cidadãos produtivos e capazes de que a sociedade precisa”. E o uso de maconha colabora decisivamente para isso. Para ilustrar, o dr. Mitchell tira do jaleco uma conclusão extraída de pesquisas americanas que demonstram que “crescem as evidências de que, entre os adolescentes e os jovens, a maconha é uma das maiores causas de problemas psiquiátricos que os EUA vêm enfrentando”. Corroborando a assertiva do médico, o NIDA — National Instituteof Drug Abuse (Instituto Nacional de Abuso de Drogas, dos EUA) informa que “a cada ano, aproximadamente, 60 mil pessoas que vivem com os pais, procuram tratamento para problemas relacionados ao uso da maconha. Esse tratamento, geralmente ambulatorial, dura quatro meses em média, registrando um índice de retorno de cerca de 20%.” Entorpecidos pela ação da maconha e drogas acessórias, o adolescente poderá fazer emergir uma pessoa com conceitos distorcidos. O cérebro espremido e afetado por anos de uso das drogas buscará referenciais dos momentos em que não estava afetado, levando o usuário a comportamentos incompatíveis
com sua idade. Ele simplesmente para de amadurecer e crescer no momento em que começa a se drogar. O dr. Jason Baron, diretor médico do Hospital “Deer Park”, de Houston, EUA (*), que trata exclusivamente de usuários de drogas na idade de 14 a 25 anos, relata: “muitos jovens quando param com a maconha tentam retornar ao tempo, felizmente, com tratamento adequado, pode-se ensinar-lhes certas habilidades que lhes permite recapturar a falta dos anos da infância ou adolescência perdidos. Tenho visto usuários de drogas de 18 anos ou mais que quando se livram da maconha começam a brincar de carrinho e bonecas”, conclui. O dr. Roig postula uma tese mais sombria ainda, quando afirma que a sociedade de hoje, por estar saturada, está descuidando das novas gerações. “Quando há saturação, a sociedade começa a machucar as novas gerações”. Ele fala de permissividade. É como se fosse à lei da evolução natural. A falta de controle dá raízes esquálidas e imaturas, mas abundantes, a uma geração que não está muito preocupada em herdar bons valores, não se agredir e nem aos outros. São essas pessoas, sem o menor verniz de cidadão (até porque, no caminho em que se encontram, não sabem o que é cidadania), que moldarão as próximas gerações.
“Podemos prever o crescimento de uma população de imaturos, adultos não qualificados, vários deles incapazes de viver sem um suporte social, econômico e clínico; com o tempo, teremos um número inimaginável de cidadãos emocional, social e intelectualmente deficientes”, sinaliza o dr. Rosenthal. Então, será que devemos assistir passivamente aos herdeiros desse mundo bebendo, fumando, injetando e inalando a morte em nome de uma individualidade torturada e entortada pelas drogas?”
Falar de tipos de drogas é complicado, pois pelo que aprendi com o programa de 12 passos, a adicção é uma doença que não distingue substâncias. Ela não pré-determina fatores químicos. Tudo que entrar no organismo e alterar o ânimo e o humor fará com que a doença progrida. Então, só posso falar das experiências que vivi, e do que presenciei todos estes anos em que venho frequentando grupos de ajuda mutua e também fora deles. “Observei pessoas usarem por “pouco tempo” e perderem tudo. Conheci outras que levaram anos usando até encontrarem o seu primeiro fundo de poço. Vi usuários de cocaína, heroína e crack encontrarem a recuperação e adictos a maconha morrerem sem conseguirem ficar limpo.”
Segundo o Texto básico (literatura de 12 passos), embora a
adicção seja uma doença basicamente igual para todos os adictos, o grau da doença, o estágio e o ritmo da recuperação, varia de pessoa para pessoa. O problema não é quais as substâncias usadas e, sim, a doença da adicção que leva a pessoa ao total estado de escravidão por causa da obsessão e da compulsão.
A doença da adicção, só poderá ser detida através da completa abstinência de todas as drogas, incluindo o álcool e a maconha. Para um adicto não existe este papo de separar as drogas leves das pesadas, porque o nosso organismo não consegue fazer tais divisões e a única maneira de não voltar a adicção ativa é não usando a primeira dose de qualquer tipo de substância que altere o nosso animo e humor. Pois, para o obsessivo compulsivo, uma dose é demais e mil não bastam. E, isso é inegociável.

Trecho do livro "Inimigo Oculto" de Darléa Zacharias

Para ler mais sobre este texto compre o livro através do site:www.darleazacharias.com.br

Adicção e a Co dependência: Uma mistura explosiva!



Adicção e a Co dependência: 
Uma mistura explosiva!

“Talvez a família nem se surpreenda mais com a nossa capacidade de detonarmos pessoas e sonhos; por isso, muita vezes, se vê obrigada a cortar o cordão umbilical que liga o adicto ao sistema nervoso central do desprazer de tê-los por perto. Agem assim, não

pelo fato de não mais amá-los, mas por não aguentarem mais esta jornada frustrante de tantas insanidades e promessas não cumpridas, vagas e vazias.”

Darléa Zacharias

(Trecho do livro "Inimigo Oculto: Foco, Força e Fé")


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Recaída:  Uma consequência!

Sofremos de uma doença traiçoeira, que não irá desistir enquanto não nos abater e matar. Ela trabalha incansavelmente, dias e noites a fio, na intenção de nos controlar e escravizar novamente. É, por isso, que o programa de recuperação é diário e o compromisso de ficar limpo também. Não existe absolutamente nada que justifique uma recaída. E existem mil e uma maneiras de não usar, começando por pedir ajuda. Mas, se recair, volte rápido para a recuperação, antes que a miséria do uso lhe consuma por completo, pois chorar pelos cantos pela recaída, definitivamente não vai adiantar. Chorar não irá lhe levantar, por isso, limpe as suas lágrimas, encarando às suas reservas e eliminando-as.

O processo de uma recaída é silencioso, mas não deixa de ser óbvio, pois ele sempre vem acompanhado por algum tipo de comportamento, que insistimos em cultivar, ou através de sentimentos que deixamos passar batido. Mas, em todos os casos, sem exceção, ela fornece-nos indícios. Quando estamos caminhando para uma recaída, sabemos muito bem que estamos agindo errado, mas não queremos seguir os nossos instintos básicos, que nos dizem que estamos sendo desonestos conosco, porque estamos mergulhados no autoengano. Nestes processos, temos grandes e miraculosas ideias, e decidimos (por conta própria) levá-las até o fim, sem darmos atenção para as consequências. A teimosia e a desobediência agem conjuntamente e nos dizem que nada de mal nos acontecerá se fizermos coisas da forma errada e a insanidade nos induz a pensar que está tudo sob total controle. Mas, já dominados e totalmente complacentes, empurramos com a barriga aqueles defeitos que gritam por mudança dentro de nós. Então, digo-lhes, sem medo que podemos reverter o quadro que está nos desviando do caminho da recuperação e de uma realização espiritual.

Estancar o processo de recaída é possível. Geralmente, a recaída, vem de braços dados a mente fechada, por isso, precisamos de uma visão periférica da condição em que estamos, desenvolvendo novos hábitos, para evitá-la. A recaída nos dá os seus sinais, de várias formas. Às vezes, nos tornamos obcecados, e resolvemos continuar insanos. Mas, o minuto seguinte da insanidade poderá ser fatídico, desastroso, fatal e porque não dizer, mortal!

A única maneira de impedir a recaída é mudando radicalmente os nossos comportamentos. O fato é que podemos mudar qualquer coisa que não estejamos fazendo certo, abrindo mão das nossas vontades egocêntricas para desfrutarmos da liberdade que conseguimos através da recuperação.

A recaída não faz parte da recuperação, mas sim da doença da adicção! Porém, usar drogas é, e sempre será uma questão de escolha pessoal, e absolutamente intransferível!

Darléa Zacharias

Texto extraído do livro: Inimigo Oculto - Foco, Força e Fé

Site: www.darleazacharias.com.br

Gratidão

Lembre-se dos dias em que você rezava pelas coisas que reclama agora!!         Seja grato!!