Ajuda aos familiares de dependentes(Nar-Anon)
O Nar-Anon é um programa de Doze Passos cujo único propósito é ajudar os familiares e amigos de adictos a se recuperar emocionalmente dos prejuízos causados pelo uso de drogas de um ente querido.
O programa do Nar-Anon focaliza a família do dependente. Qualquer que tenha sido a causa inicial, a família do dependente pode facilmente agravar o problema.
O NAR-ANON ajuda a família a adquirir compreensão do problema da dependência química como uma doença e a possível contribuição dela como provocadora e facilitadora. Os membros do NAR-ANON acreditam que a melhor maneira de ajudar o dependente desorientado é modificando suas próprias atitudes.
Nas reuniões dos grupos o propósito do NAR-ANON é alcançado pelos mesmos mecanismos de Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos, através da identificação com pessoas que passaram, ou estão passando, por experiências semelhantes - numa atmosfera de apoio, protegida pelo anonimato. A mensagem de NAR-ANON é compatível com várias formas de ajuda ao alcance do dependente ou de sua família.
O programa dos Grupos Familiares Nar-Anon é adaptado dos Alcoólicos Anônimos (A.A.) e tem como princípios os Doze Passos e Doze Tradições do Nar-Anon.
O único requisito para ser membro Nar-Anon é que exista um problema de adicção num parente ou amigo.
Nos grupos familiares NAR-ANON nós nos reunimos para:
Aprender que a dependência química (adicção) é uma doença
Compartilhar nossas dificuldades
Substituir o desespero pela esperança
Melhorar o relacionamento familiar
Readquirir auto-confiança
Se o uso de drogas é um problema em sua família, procure conhecer o trabalho desenvolvido pelos Grupos Familiares Nar-Anon do Brasil. Eles existem com a finalidade de prestar ajuda aos familiares e amigos de adictos, ajudando-os a substituir o desespero pela esperança.
Nosso programa é adaptado dos Doze Passos e Doze Tradições dos Alcoólicos Anônimos (AA). Nossos grupos familiares são auto-sustentados através da contribuição voluntária dos seus membros.
O Nar-Anon não é filiado a qualquer seita, religião, entidade política, organização ou instituição estatal, não entra em controvérsia, nem apoia ou se opõe a qualquer causa.
Nosso único propósito é ajudar os familiares e amigos de adictos a se recuperarem emocionalmente dos prejuízos causados pelo uso de drogas de alguém.
O único requisito para ser membro Nar-Anon é que exista um problema de adicção num parente ou amigo. Se você está preocupado com o uso de drogas de um familiar ou amigo, fique à vontade para navegar pelo nosso site e obter mais informações sobre a nossa programação e conhecer os meios de participar de nossas reuniões em uma localidade próxima de sua residência.
Grupos de Nar-Anon no Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro você encontra o Nar-Anon em:
GRUPOS FAMILIARES NAR-ANON DO BRASIL
SINARJ - Serviço de Informação Nar-Anon/Narateen do Rio de Janeiro
Rua 1º de Março 125 - sala 801
Rio de Janeiro - RJ
CEP 20010-000
Linha de ajuda: 21/2516-0057
Linha de ajuda em Volta Redonda: 24/3342-8871
Clique aqui para obter um impresso de Informação ao Público
email: sinarj@ig.com.br
http://www.naranon.org.br/default.asp?cod=1&cod_idioma=1
Hoje!
Hoje vou apagar do meu calendário dois dias: Ontem e Amanhã! Ontem foi para aprender! Amanhã será uma conseqüência do que posso fazer hoje. Hoje enfrentarei a vida com a convicção de que este dia nunca mais retornará. Hoje é a última oportunidade que tenho de viver intensamente. Já que ninguém me assegura que amanhã verei o amanhecer. Hoje terei coragem para não deixar passar as oportunidades que se apresentam, que são as minhas chances de triunfar! Hoje aplicarei a minha riqueza mais apreciada: O meu tempo! Meu trabalho mais transcendental: A minha vida! Passarei cada minuto apaixonadamente para transformar este dia num único e no melhor dia da minha vida! Hoje vencerei cada obstáculo que surgir no meu caminho acreditando que vencerei! Hoje resistirei ao pessimismo e conquistarei o mundo com um sorriso com uma atitude positiva esperando sempre o melhor! Só por hoje!
Quem sou eu?
Meu nome é Darléa,sou carioca, tenho dois filhos e uma marido maravilhoso. Tenho uma vida abençoada por Deus.
Sei que tenho muito mais do que mereço e agradeço a cada dia a chance que tive de zerar os contadores da vida e trilhar por um novo caminho.
Só por hoje!
A minha história não é diferente daquelas de milhares de pessoas, espalhas pelo mundo. Muitas dessas pessoas, morrem no obscuro anonimato, e nas piores decadências físicas, morais, mentais e espirituais sem saberem que existe esperança e que é possível parar de usar, perder o desejo e encontrar uma nova maneira de viver.
Na adolescência, me envolvi com o álcool e já na idade adulta, conheci outras drogas. No inicio, foi uma lua de mel. Achei que havia encontrado a formula mágica para todos os meus problemas. Usava nos fins de semana, controladamente. Gostava de ficar naquela roda de amigos que usavam para se divertirem. Usava quando queria, até o dia em que comecei a ser usada e a necessidade de uso, tornou-se algo mais forte do que eu. A minha vida se transformou em um grande festival de insanidades, e, aos poucos, fui morrendo por dentro. Sempre me prometia parar, a cada besteira que cometia. Pensava que poderia largar as drogas quando quisesse, até perceber que eu havia me tornado uma dependente, uma adicta. Fui internada contra minha vontade, em um hospital psiquiátrico. Lá, os médicos me diagnosticaram esquizofrênica , maníaco depressiva e dependente químico, em ultimo estágio. Pedi tudo, meu casamento, meus filhos e pelas drogas quase perdi a vida. Eu me via sem saída. Achava que para mim era o fim. A cada dia, a cada amanhecer eu necessitava de mais doses para anestesiar a dor de viver e encarar minha realidade.
Quando saí da minha última internação, conheci os grupos de mútua ajuda. Lá encontrei pessoas com diferentes períodos de tempo limpo. Elas estavam sem usar drogas e viviam felizes. Me explicaram que o programa era de identificação e que eu poderia me recuperar, se quisesse. Falaram-me sobre a doença da adicção e que ela é progressiva, incurável e fatal, que mata desmoralizando.
Me explicaram, que o adicto era todo homem ou toda mulher cuja vida fosse controlada pelas drogas.
Eu nunca havia ouvido falar nesta palavra: ADICÇÃO. Disseram-me que a adicção é a doença da compulsão e obsessão.
Para um adicto, uma dose é demais e mil não bastam. A obsessão era aquela idéia fixa, que me levava sempre de volta a primeira dose e a compulsão era o que acontecia comigo quando usava alguma coisa que alterasse o meu humor, eu não conseguia mais parar. Percebi que eu era como uma escrava, REFÉM DO USO.
Havia algo de diferente em meu organismo, que eu não sabia muito bem o que era, mas, sei que de algum modo, eu era diferente das outras pessoas que usavam comigo. Muitas delas, conseguiam usar drogas e voltar para suas casas, retomavam suas vidas, eu não conseguia e sempre queria mais uma dose para tapar o vazio que as drogas me deixava.
Nada me bastava.
Após conhecer os grupos da mútua ajuda, podia entender o que era. Era uma espécie de alergia mortal as drogas!
Perguntei aos membros mais antigos como se contraía aquela doença e me disseram que ninguém sabia ao certo. Nenhum estudo científico poderia explicar como se adquiria a doença adicção. E, que isso era o que menos importava naquele momento. Que o essencial era tratar a doença e que a recuperação era possível, através dos 12 passos.
Não importava saber como ela aconteceu, eu não tinha escolha, ou parava de usar ou morreria.
Comecei a voltar as reuniões, e vi o primeiro brilho em meus olhos despontar. Recuperei a auto - estima, vontade de mudar e principalmente de viver. Comecei a trabalhar, fiz cursos, recuperei meus filhos, me casei novamente... Escrevi um livro, onde conto tudo que passei. E, este livro está ajudando milhares de pessoas. Hoje, sou livre, sou gente e estou de volta a sociedade.
Aprendi a me amar e a valorizar cada momento da minha vida, pois ele é único.
É possível voltar a viver, basta querer!
Obrigado,
só por hoje!
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