Ajuda aos familiares de dependentes(Nar-Anon)
O Nar-Anon é um programa de Doze Passos cujo único propósito é ajudar os familiares e amigos de adictos a se recuperar emocionalmente dos prejuízos causados pelo uso de drogas de um ente querido.
O programa do Nar-Anon focaliza a família do dependente. Qualquer que tenha sido a causa inicial, a família do dependente pode facilmente agravar o problema.
O NAR-ANON ajuda a família a adquirir compreensão do problema da dependência química como uma doença e a possível contribuição dela como provocadora e facilitadora. Os membros do NAR-ANON acreditam que a melhor maneira de ajudar o dependente desorientado é modificando suas próprias atitudes.
Nas reuniões dos grupos o propósito do NAR-ANON é alcançado pelos mesmos mecanismos de Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos, através da identificação com pessoas que passaram, ou estão passando, por experiências semelhantes - numa atmosfera de apoio, protegida pelo anonimato. A mensagem de NAR-ANON é compatível com várias formas de ajuda ao alcance do dependente ou de sua família.
O programa dos Grupos Familiares Nar-Anon é adaptado dos Alcoólicos Anônimos (A.A.) e tem como princípios os Doze Passos e Doze Tradições do Nar-Anon.
O único requisito para ser membro Nar-Anon é que exista um problema de adicção num parente ou amigo.
Nos grupos familiares NAR-ANON nós nos reunimos para:
Aprender que a dependência química (adicção) é uma doença
Compartilhar nossas dificuldades
Substituir o desespero pela esperança
Melhorar o relacionamento familiar
Readquirir auto-confiança
Se o uso de drogas é um problema em sua família, procure conhecer o trabalho desenvolvido pelos Grupos Familiares Nar-Anon do Brasil. Eles existem com a finalidade de prestar ajuda aos familiares e amigos de adictos, ajudando-os a substituir o desespero pela esperança.
Nosso programa é adaptado dos Doze Passos e Doze Tradições dos Alcoólicos Anônimos (AA). Nossos grupos familiares são auto-sustentados através da contribuição voluntária dos seus membros.
O Nar-Anon não é filiado a qualquer seita, religião, entidade política, organização ou instituição estatal, não entra em controvérsia, nem apoia ou se opõe a qualquer causa.
Nosso único propósito é ajudar os familiares e amigos de adictos a se recuperarem emocionalmente dos prejuízos causados pelo uso de drogas de alguém.
O único requisito para ser membro Nar-Anon é que exista um problema de adicção num parente ou amigo. Se você está preocupado com o uso de drogas de um familiar ou amigo, fique à vontade para navegar pelo nosso site e obter mais informações sobre a nossa programação e conhecer os meios de participar de nossas reuniões em uma localidade próxima de sua residência.
Grupos de Nar-Anon no Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro você encontra o Nar-Anon em:
GRUPOS FAMILIARES NAR-ANON DO BRASIL
SINARJ - Serviço de Informação Nar-Anon/Narateen do Rio de Janeiro
Rua 1º de Março 125 - sala 801
Rio de Janeiro - RJ
CEP 20010-000
Linha de ajuda: 21/2516-0057
Linha de ajuda em Volta Redonda: 24/3342-8871
Clique aqui para obter um impresso de Informação ao Público
email: sinarj@ig.com.br
http://www.naranon.org.br/default.asp?cod=1&cod_idioma=1
Hoje!
Hoje vou apagar do meu calendário dois dias: Ontem e Amanhã! Ontem foi para aprender! Amanhã será uma conseqüência do que posso fazer hoje. Hoje enfrentarei a vida com a convicção de que este dia nunca mais retornará. Hoje é a última oportunidade que tenho de viver intensamente. Já que ninguém me assegura que amanhã verei o amanhecer. Hoje terei coragem para não deixar passar as oportunidades que se apresentam, que são as minhas chances de triunfar! Hoje aplicarei a minha riqueza mais apreciada: O meu tempo! Meu trabalho mais transcendental: A minha vida! Passarei cada minuto apaixonadamente para transformar este dia num único e no melhor dia da minha vida! Hoje vencerei cada obstáculo que surgir no meu caminho acreditando que vencerei! Hoje resistirei ao pessimismo e conquistarei o mundo com um sorriso com uma atitude positiva esperando sempre o melhor! Só por hoje!
Quem sou eu?
Meu nome é Darléa,sou carioca, tenho dois filhos e uma marido maravilhoso. Tenho uma vida abençoada por Deus.
Sei que tenho muito mais do que mereço e agradeço a cada dia a chance que tive de zerar os contadores da vida e trilhar por um novo caminho.
Só por hoje!
A minha história não é diferente daquelas de milhares de pessoas, espalhas pelo mundo. Muitas dessas pessoas, morrem no obscuro anonimato, e nas piores decadências físicas, morais, mentais e espirituais sem saberem que existe esperança e que é possível parar de usar, perder o desejo e encontrar uma nova maneira de viver.
Na adolescência, me envolvi com o álcool e já na idade adulta, conheci outras drogas. No inicio, foi uma lua de mel. Achei que havia encontrado a formula mágica para todos os meus problemas. Usava nos fins de semana, controladamente. Gostava de ficar naquela roda de amigos que usavam para se divertirem. Usava quando queria, até o dia em que comecei a ser usada e a necessidade de uso, tornou-se algo mais forte do que eu. A minha vida se transformou em um grande festival de insanidades, e, aos poucos, fui morrendo por dentro. Sempre me prometia parar, a cada besteira que cometia. Pensava que poderia largar as drogas quando quisesse, até perceber que eu havia me tornado uma dependente, uma adicta. Fui internada contra minha vontade, em um hospital psiquiátrico. Lá, os médicos me diagnosticaram esquizofrênica , maníaco depressiva e dependente químico, em ultimo estágio. Pedi tudo, meu casamento, meus filhos e pelas drogas quase perdi a vida. Eu me via sem saída. Achava que para mim era o fim. A cada dia, a cada amanhecer eu necessitava de mais doses para anestesiar a dor de viver e encarar minha realidade.
Quando saí da minha última internação, conheci os grupos de mútua ajuda. Lá encontrei pessoas com diferentes períodos de tempo limpo. Elas estavam sem usar drogas e viviam felizes. Me explicaram que o programa era de identificação e que eu poderia me recuperar, se quisesse. Falaram-me sobre a doença da adicção e que ela é progressiva, incurável e fatal, que mata desmoralizando.
Me explicaram, que o adicto era todo homem ou toda mulher cuja vida fosse controlada pelas drogas.
Eu nunca havia ouvido falar nesta palavra: ADICÇÃO. Disseram-me que a adicção é a doença da compulsão e obsessão.
Para um adicto, uma dose é demais e mil não bastam. A obsessão era aquela idéia fixa, que me levava sempre de volta a primeira dose e a compulsão era o que acontecia comigo quando usava alguma coisa que alterasse o meu humor, eu não conseguia mais parar. Percebi que eu era como uma escrava, REFÉM DO USO.
Havia algo de diferente em meu organismo, que eu não sabia muito bem o que era, mas, sei que de algum modo, eu era diferente das outras pessoas que usavam comigo. Muitas delas, conseguiam usar drogas e voltar para suas casas, retomavam suas vidas, eu não conseguia e sempre queria mais uma dose para tapar o vazio que as drogas me deixava.
Nada me bastava.
Após conhecer os grupos da mútua ajuda, podia entender o que era. Era uma espécie de alergia mortal as drogas!
Perguntei aos membros mais antigos como se contraía aquela doença e me disseram que ninguém sabia ao certo. Nenhum estudo científico poderia explicar como se adquiria a doença adicção. E, que isso era o que menos importava naquele momento. Que o essencial era tratar a doença e que a recuperação era possível, através dos 12 passos.
Não importava saber como ela aconteceu, eu não tinha escolha, ou parava de usar ou morreria.
Comecei a voltar as reuniões, e vi o primeiro brilho em meus olhos despontar. Recuperei a auto - estima, vontade de mudar e principalmente de viver. Comecei a trabalhar, fiz cursos, recuperei meus filhos, me casei novamente... Escrevi um livro, onde conto tudo que passei. E, este livro está ajudando milhares de pessoas. Hoje, sou livre, sou gente e estou de volta a sociedade.
Aprendi a me amar e a valorizar cada momento da minha vida, pois ele é único.
É possível voltar a viver, basta querer!
Obrigado,
só por hoje!
Na adicção ativa...
Eu não sabia que a adicção era uma doença. Eu achava que era uma pessoa extremamente odiosa pelas coisas insanas que fazia.
Achava que sofria de uma má formação congênita e de mal caratismo incurável!
Eu sentia muita saudade da minha vida, mas não via realmente esperança de voltar a vivê-la.
Eu sabia que aquele caminho das drogas me levaria para a morte. Pois, cada vez que eu saia de casa, achava que seria a ultima e que não voltaria mais.
Pensava que eu morreria de tiro e que queimariam meu corpo ou qualquer outra coisa hedionda e pasmem... EU NÃO ME IMPORTAVA!
Estava disposta a pagar o preço que fosse para prosseguir com meu uso, mesmo que o preço fosse a minha própria vida.
Hoje, em recuperação descobri que minha vida tem valor e eu tenho muito valor diante da vida.
Não sou mais mera espectadora do destino.
Não sou mais fruto das minhas insanidades.
Sou feliz, sou gente!
Eu mereço tudo de bom que a vida puder me oferecer.
Não estou mais sobrevivendo.
HOJE, vivo e vivo muito bem, obrigada.
Aprendi a ter responsabilidade e carinho com a minha vida!
SÓ POR HOJE!
Minha rendição
“Não cabe a nós encontrar os motivos que levaram uma pessoa ao uso e sim, ajudá-lo a encontrar o caminho da recuperação. Não procurei encontrar diagnósticos e respostas convincentes para minha adicção, mas, sim ajuda. Pois, era isso que eu precisava.”
Eu já estava cansada de procurar respostas nos outros. Ansiar que todos os meus questionamentos da vida fossem desvendados. Estava cansada de procurar esperança e quando a encontrava, não conseguir me agarrar a ela. Então, desistia no meio do caminho, sem esperar o milagre acontecer.
Eu sempre tinha um por que da questão e mil perguntas sem respostas convincentes.
Eu sempre interpretava tudo do meu jeito, da maneira que melhor me conviesse entender e por fim, desistia de procurar algo que me convencesse a não usar e justificava cada vez mais o meu uso de droga, por não compreender o que se passava comigo. Até que um dia, já em completo desespero tive que acreditar na historia de outras pessoas, para reunir forças e começar a acreditar e admitir minhas próprias falências. Para mim, não haveria mais condições de me enganar... EU ERA UMA ADICTA e isso era incontestável.
E, o que menos importava naquele momento era saber como adquiri essa doença da obsessão e compulsão. O que deveria ser feito urgentemente era um pedido de ajuda, antes que fosse tarde demais.
Não foi fácil chegar a este denominador comum: foram as drogas e minha adicção desenfreada, que me levaram a fundo de poço. Então, já sem argumentos e sem forças para mais uma vez retrucar, me rendi a recuperação e admiti que havia perdido totalmente o controle... Que eu não sabia viver.
Ao fazer isto, comecei a desfrutar de uma vida nunca antes imaginada. Troquei desespero por esperança e medo por fé. Revi meus conceitos e valores, fui mudando, dia após dia. Coloquei minha recuperação em primeiro lugar e abandonei antigos hábitos, amigos desfavoráveis a minha recuperação e que não condiziam com a minha nova maneira de viver. Conheci novas pessoas, novos lugares... Aprendi a me amar e a amar meu próximo. Comecei a amar a vida e a apreciar a beleza que ela me oferta todos os dias.
Percebi que meu dia só depende de mim e para onde meu foco estará direcionado.
Te pergunto: Você já abraçou uma arvore? Sabe o quanto de energia ela pode transmitir? Isso é de graça! A natureza não te cobra nada. Assim como a vida, ela só pede que você de um passo em direção a ela, para que possa te suprir de coisas boas. Sempre incondicionalmente, só depende de permitirmos e deixarmos sua força revitalizadora suprir nossas necessidades.
NUNCA É TARDE PARA DAR O PRIMEIRO PASSO RUMO A FELICIDADE!
Eu já estava cansada de procurar respostas nos outros. Ansiar que todos os meus questionamentos da vida fossem desvendados. Estava cansada de procurar esperança e quando a encontrava, não conseguir me agarrar a ela. Então, desistia no meio do caminho, sem esperar o milagre acontecer.
Eu sempre tinha um por que da questão e mil perguntas sem respostas convincentes.
Eu sempre interpretava tudo do meu jeito, da maneira que melhor me conviesse entender e por fim, desistia de procurar algo que me convencesse a não usar e justificava cada vez mais o meu uso de droga, por não compreender o que se passava comigo. Até que um dia, já em completo desespero tive que acreditar na historia de outras pessoas, para reunir forças e começar a acreditar e admitir minhas próprias falências. Para mim, não haveria mais condições de me enganar... EU ERA UMA ADICTA e isso era incontestável.
E, o que menos importava naquele momento era saber como adquiri essa doença da obsessão e compulsão. O que deveria ser feito urgentemente era um pedido de ajuda, antes que fosse tarde demais.
Não foi fácil chegar a este denominador comum: foram as drogas e minha adicção desenfreada, que me levaram a fundo de poço. Então, já sem argumentos e sem forças para mais uma vez retrucar, me rendi a recuperação e admiti que havia perdido totalmente o controle... Que eu não sabia viver.
Ao fazer isto, comecei a desfrutar de uma vida nunca antes imaginada. Troquei desespero por esperança e medo por fé. Revi meus conceitos e valores, fui mudando, dia após dia. Coloquei minha recuperação em primeiro lugar e abandonei antigos hábitos, amigos desfavoráveis a minha recuperação e que não condiziam com a minha nova maneira de viver. Conheci novas pessoas, novos lugares... Aprendi a me amar e a amar meu próximo. Comecei a amar a vida e a apreciar a beleza que ela me oferta todos os dias.
Percebi que meu dia só depende de mim e para onde meu foco estará direcionado.
Te pergunto: Você já abraçou uma arvore? Sabe o quanto de energia ela pode transmitir? Isso é de graça! A natureza não te cobra nada. Assim como a vida, ela só pede que você de um passo em direção a ela, para que possa te suprir de coisas boas. Sempre incondicionalmente, só depende de permitirmos e deixarmos sua força revitalizadora suprir nossas necessidades.
NUNCA É TARDE PARA DAR O PRIMEIRO PASSO RUMO A FELICIDADE!
Força, fé e esperança é o que me mantém viva hoje.
"Não fui eu que inventei a palavra “adicção”. Inclusive, ela soou estranha aos meus ouvidos, a primeira vez que a ouvi. E, ao ouvi-la, pensei: adicto?... Que palavra é esta? Será que é um apelido “bonitinho” que arranjaram para viciados? Fui até o dicionário e lá estava escrito: adicto : ESCRAVO, DEPENDENTE, APEGADO. Me identifiquei na hora e pensei: poxa... Eu era isso mesmo em minha adicção ativa. Escrava dos meus sentimentos e PRISIONEIRA dos meus pensamentos. Obsessiva e compulsiva, em todas as áreas da minha vida.
Em algum momento insano de minha existência, entre o vão da razão e emoção, capotei. Me apeguei a droga de uma forma irresponsável, estúpida e totalmente inconseqüente. Coloquei o uso de drogas acima de tudo e todos. E, principalmente, acima de eu mesma.
Vivi cada momento para usar e usava para sobreviver, na esperança de anestesiar meus sentimentos e esquecer-me quem eu era na verdade.
Cheguei bem depressa até onde um ser humano, que tem o mínimo de dignidade, jamais deveria chegar. Baixei minha cabeça em sinal de submissão ao chamado da miséria e da falência física, mental, moral e espiritual. Cheguei a um nível quase animalesco. Mas, por um milagre, sobrevivi.
Conto-lhes então, minha historia, como ser vivente e em eterno aprendizado.
Não sou um espírito efêmero, psicografando uma passagem de sofrimento, pelo plano terreno. Sou de carne e osso. Sou uma pessoa que sorri e chora ... Que ama e vive intensamente cada minuto e segundo que ainda me restam, tentando ser uma pessoa melhor.
Procuro de alguma forma, enviar palavras de perseverança a pessoas que buscam algo para se agarrar. Na esperança de superarem a dor causada pelo uso. Sei que procuram algo que as façam acreditar, embora desacreditadas, que o melhor está por vir, e que, independentemente de qualquer coisa, SEMPRE HAVERÁ ESPERANÇA.
Procuro dividir o que tenho em pequenas partes e doar generosamente o grande presente que ganhei de Deus:
“A chance de recomeçar”.
Enquanto existir vida, haverá perspectivas infindas de dias melhores, ACREDITE!
Força, fé e esperança é o que me mantém viva hoje.
Em algum momento insano de minha existência, entre o vão da razão e emoção, capotei. Me apeguei a droga de uma forma irresponsável, estúpida e totalmente inconseqüente. Coloquei o uso de drogas acima de tudo e todos. E, principalmente, acima de eu mesma.
Vivi cada momento para usar e usava para sobreviver, na esperança de anestesiar meus sentimentos e esquecer-me quem eu era na verdade.
Cheguei bem depressa até onde um ser humano, que tem o mínimo de dignidade, jamais deveria chegar. Baixei minha cabeça em sinal de submissão ao chamado da miséria e da falência física, mental, moral e espiritual. Cheguei a um nível quase animalesco. Mas, por um milagre, sobrevivi.
Conto-lhes então, minha historia, como ser vivente e em eterno aprendizado.
Não sou um espírito efêmero, psicografando uma passagem de sofrimento, pelo plano terreno. Sou de carne e osso. Sou uma pessoa que sorri e chora ... Que ama e vive intensamente cada minuto e segundo que ainda me restam, tentando ser uma pessoa melhor.
Procuro de alguma forma, enviar palavras de perseverança a pessoas que buscam algo para se agarrar. Na esperança de superarem a dor causada pelo uso. Sei que procuram algo que as façam acreditar, embora desacreditadas, que o melhor está por vir, e que, independentemente de qualquer coisa, SEMPRE HAVERÁ ESPERANÇA.
Procuro dividir o que tenho em pequenas partes e doar generosamente o grande presente que ganhei de Deus:
“A chance de recomeçar”.
Enquanto existir vida, haverá perspectivas infindas de dias melhores, ACREDITE!
Força, fé e esperança é o que me mantém viva hoje.
Cada dia a vida te oferece uma página em branco no livro da tua existência.
Teu passado já está escrito e não podes corrigir-lo; em suas páginas amarelas
podes encontrar a tua história, algumas com suaves cores, outras com escuros
motivos...
Lindas recordações...
E... páginas que gostarias de arrancar para sempre...
Neste dia tens a oportunidade de escrever uma página mais.
Está unicamente em tuas mãos escolher as cores que terás, pois
mesmo que apareça algum obstáculo podes matizar de serenidade
para convertê-la numa bela experência.
Como escreverás o dia de hoje?
Só depende de tua vontade que a página do dia de hoje, no livro de tua vida,
seja uma página que no futuro possas possuir como uma bela recordação.
Se soubesses que só vais viver um dia mais, que farias?
Sem dúvida, elevarias teu pensamento para Deus e para todos os que te rodeiam.
Desfrutaria os raios de sol, da suave brisa, da alegria dos teus filhos, do amor do
marido/mulher, de tantas bençãos que a vida põe ao alcance da nossa mão que
muitas vezes não sabemos valorizar.
Desfruta este novo dia, faz um inventário mental de todas as coisas boas que existem
na tua vida e vive cada hora com bom ânimo, dando o melhor de ti, não prejudiques
ninguém, sente-te feliz por estar vivo, de poder presentear um sorriso, de oferecer tua
mão e tua ajuda generosa.
Nunca é tarde para mudar o rumo e começar a escrever páginas de felicidade e paz
no livro da vida.
Agradece a Deus o presente que te dá hoje e a oportunidade de converter este dia numa
página belo do livro de tua existência.
Recorda que, apesar de todas as situações adversas, está unicamente nas tuas mãos viver
o dia de hoje...
...como se fosse o primeiro, o último, ou o único livro da tua vida.
Que todos os teus dias sejam de felicidades e recheados de muita Paz!
Viva!!!
Teu passado já está escrito e não podes corrigir-lo; em suas páginas amarelas
podes encontrar a tua história, algumas com suaves cores, outras com escuros
motivos...
Lindas recordações...
E... páginas que gostarias de arrancar para sempre...
Neste dia tens a oportunidade de escrever uma página mais.
Está unicamente em tuas mãos escolher as cores que terás, pois
mesmo que apareça algum obstáculo podes matizar de serenidade
para convertê-la numa bela experência.
Como escreverás o dia de hoje?
Só depende de tua vontade que a página do dia de hoje, no livro de tua vida,
seja uma página que no futuro possas possuir como uma bela recordação.
Se soubesses que só vais viver um dia mais, que farias?
Sem dúvida, elevarias teu pensamento para Deus e para todos os que te rodeiam.
Desfrutaria os raios de sol, da suave brisa, da alegria dos teus filhos, do amor do
marido/mulher, de tantas bençãos que a vida põe ao alcance da nossa mão que
muitas vezes não sabemos valorizar.
Desfruta este novo dia, faz um inventário mental de todas as coisas boas que existem
na tua vida e vive cada hora com bom ânimo, dando o melhor de ti, não prejudiques
ninguém, sente-te feliz por estar vivo, de poder presentear um sorriso, de oferecer tua
mão e tua ajuda generosa.
Nunca é tarde para mudar o rumo e começar a escrever páginas de felicidade e paz
no livro da vida.
Agradece a Deus o presente que te dá hoje e a oportunidade de converter este dia numa
página belo do livro de tua existência.
Recorda que, apesar de todas as situações adversas, está unicamente nas tuas mãos viver
o dia de hoje...
...como se fosse o primeiro, o último, ou o único livro da tua vida.
Que todos os teus dias sejam de felicidades e recheados de muita Paz!
Viva!!!
O maior presente que recebemos do nosso poder superior é o nosso próprio presente, o dia de hoje é um milagre!
Nada na vida acontece em vão.
Se um dia acordar, você encontrasse, ao lado da sua
cama, um lindo pacote embrulhado com fitas coloridas,
você o abriria, antes mesmo de lavar o rosto, rasgando o
papel, curioso para ver o que havia dentro...
Talvez houvesse ali algo de que você nem gostasse muito...
Então você guardaria a caixa, pensando no que fazer com
aquele presente aparentemente "inútil"... Mas no dia
seguinte, lá está outra caixa... mais uma vez, você abre
correndo, e dessa vez há alguma coisa da qual você gosta
muito... Uma lembrança de alguém distante, uma roupa
que você viu na vitrine, a chave de um carro novo, um
casaco para os dias de frio ou simplesmente um ramo de
flores de alguém que se lembra de você...
E isso acontece todos os dias, mas nós nem percebemos...
Todos os dias quando acordamos, lá está, à nossa frente,
uma caixa de presentes enviada por Deus, especialmente
para nós: um dia inteirinho para usarmos da melhor forma
possível! Às vezes ele vem cheio de problemas, coisas que
não conseguimos resolver, tristezas, decepções, lágrimas...
Mas outras vezes, ele vem cheio de surpresas boas,
alegrias, vitórias e conquistas... O mais importante é que,
todos os dias, Deus embrulha para nós, enquanto
dormimos, com todo o carinho, nosso presente:
O DIA SEGUINTE!
Ele cerca nosso dia com fitas coloridas, não importa o que
esteja por vir... a esse dia quando acordamos, chamamos
PRESENTE... O PRESENTE de Deus pra nós.
Nem sempre Ele nos manda o que esperamos, o que
queremos... Mas Ele sempre, sempre e sempre, nos manda o
melhor, o de que precisamos, e que é sempre muito mais do
que merecemos...
Abra seu PRESENTE todos os dias, primeiro agradecendo
a quem o mandou, sem se importar com o que vem dentro
do " pacote". Sem dúvida, Ele não se engana na remessa
dos pacotes. Se não veio hoje o PRESENTE que você
esperava, espere... Abra o de amanhã com mais carinho,
pois a qualquer momento, os sonhos e planos de Deus pra
você chegarão, embrulhadinhos pra PRESENTE! DEUS
não atende as nossas vontades, e sim nossas necessidades.
Restituir
O processo da águia
"O PROCESSO DA ÁGUIA"
"A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie.Chega a viver 70 anos.Mas, para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão.
Aos 40 anos ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as presas das quais se alimenta.O bico alongado e pontiagudo se curva.Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil!
Então, a águia só tem duas alternativas:
Morrer… ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 50 dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar.
Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo.Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas.Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas.E só após cinco meses vai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos.
Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação.
Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor.
Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz. "
Sobre o livro
Matéria exibida no jornal O GLOBO.
Livro de ex-dependente química mostra que volta por cima é possível *
Com apenas oito anos ela começou a tomar medicação para controlar a alteração de humor causada pela hiperatividade. Na adolescência, rendeu-se ao álcool e, aos 25 anos, passou a usar cocaína. Hoje, aos 39 anos e em recuperação, Darléa Zacharias conta no livro "Drogas - O árduo caminho de volta", lançado em fevereiro pela Editora Brasport, a trajetória de adicção que quase lhe custou a vida.
Overdose, internações em hospícios, abandono da família, paralisia facial e desintegração de sua personalidade fizeram parte da realidade da ex-dependente. Uma vez livre das drogas, Darléa resolveu levar para o papel a troca de experiências que já tem na internet. No site de relacionamento Orkut ela fala sobre as dificuldades que encontrou e oferece apoio àqueles que também são afetados pelo vício, sejam eles parentes ou os próprios usuários.
Vale lembrar que duras histórias como a de Darléa, que também viraram livros, já inspiraram filmes de sucesso. “Meu nome não é Johnny” é o relato de João Guilherme Estrella, jovem bem-nascido da Zona Sul carioca que, de usuário, rapidamente passou a um dos maiores traficantes de cocaína do Brasil, nos anos 90. O jovem passou por um manicômio e ficou preso durante dois anos. Hoje, Estrella é produtor musical. também foi transformado em livro e, posteriormente, levado ao cinema.
DROGAS – O ÁRDUO CAMINHO DA VOLTA traz a realidade nua e crua de uma ex-dependente sem o glamour do cinema e sem grandes astros no papel do protagonista.
Darléa é uma mulher comum, com muita coisa para contar. Quando admitiu para si que tinha um problema, venceu obstáculos e encontrou uma nova maneira de viver. A autobiografia da autora é destinada a todo tipo de público, desde que interessado numa emocionante história de vida!
"Cedo ou tarde você descobrirá a diferença entre saber o caminho e percorrer o caminho"
Viva a liberdade!
"Hoje, não drogas uso por que não quero!
Hoje, tenho escolha e só por hoje, prefiro não usar.
Simplesmente aceito minha doença!
Antes, rejeitar uma dose vinha com um não sofrido... Hoje, rejeitar uma dose vem naturalmente, sem dor.
Vou a festas, aniversários, casamentos, velórios, churrascos, praia, lanchonetes e nada me incomoda.
Quando começa a incomodar é por que à hora de ir embora chegou!
A recuperação me retirou as algemas!"
Quando entrei em recuperação, me comparei a um soldado na era romana, condenada á morte, com a cabeça presa a guilhotina. Na hora que o carrasco iniciou a execução, o rei gritou:
-Espere! Dá mais uma chance a ela!
É assim que me sinto. Sinto que fui abençoada em ter tido a chance de uma vida nova.Mas, eu me permiti!
Obrigado Deus, por mais um dia, por eu estar limpa e viva!
Pelos meus filhos, pela minha família, pelo meu despertar e pelo meu adormecer e pela minha imensa paz!
Hoje, não rolo mais na cama.
Hoje, não vivo mais de arrependimentos e lamentações.
Hoje, sou livre!
Sou uma adicta em eterna recuperação, que acredita na vida e na força de um poder superior amoroso. Que nos momentos em que eu achei que estava sozinha, ele me carregava nos braços.
Eu saí do colo da morte para celebrar a vida e isso não tem dinheiro nenhum no mundo que pague.
Escapei de um final trágico para uma vida plena.
Não é preciso viver e morrer nas garras da adicção ativa.
Existe vida após as drogas.
EXISTE RECUPERAÇÃO, BASTA QUERER!
A recuperação é possível!
Vamos retirar o véu da ignorância e encarar o problema ”drogas “de frente!
Vamos falar mais e exaustivamente neste assunto.
Vamos abordar a dependência química de uma forma que dificulte a entrada dela em nossas vidas e nos peguem desprevinidos.
Vamos falar infinitamente que drogas não é o fim da linha.
Que melhor do que conseguir sair dela é justamente não entrar.
Quero dizer-lhes que lá no fim do túnel, existe uma luz e uma voz meiga e doce, chamando para vida.
Vamos abraçar a causa e tentar ajudar quem está morrendo nas garras das drogas.
“Não tenho vergonha do que fui e nem quero um troféu por estar limpa, hoje sou um mais do que vencedora”
E, SEM DÚVIDA, SE EU PUDE PARAR DE USAR, QUALQUER UM PODE TAMBÉM!
O dependente químico não é um desavergonhado. Ele ou ela apenas precisa de ajuda. Precisa encontrar o fio da meada, para restabelecer um novo caminho. Vamos retirar o véu da ignorância e encarar o problema ”drogas “de frente!Vamos falar mais e exaustivamente neste assunto. Vamos abordar a dependência química de uma forma que dificulte a entrada dela em nossas vidas ou lares e nos peguem desprevinidos. Vamos falar infinitamente que drogas não é o fim da linha. Que melhor do que conseguir sair dela é justamente não entrar. Quero dizer-lhes que lá no fim do túnel existe uma luz e uma voz meiga e doce, chamando para vida.Vamos abraçar a causa e ajudar quem está morrendo nas drogas.
“Não tenho vergonha do que fui, hoje sou um mais do que vencedora”
E SE EU PUDE, QUALQUER UM PODE TAMBÉM!
“Não tenho vergonha do que fui, hoje sou um mais do que vencedora”
E SE EU PUDE, QUALQUER UM PODE TAMBÉM!
" 1- Só por hoje, vou procurar viver unicamente o dia presente, sem tentar resolver de uma vez só todos os problemas da minha vida. Durante 12 horas posso fazer qualquer coisa que me assustaria se eu pensasse que tinha de a fazer por uma vida inteira.
2- Só por hoje vou estar feliz. A maior parte das pessoas é tão feliz quanto se dispõe a sê-lo.
3- Só por hoje, vou tentar ajustar-me à realidade e não tentar adaptar tudo aos meus próprios desejos. Vou aceitar a minha sorte como ela vier e vou moldar-me a ela.
4- Só por hoje, vou tentar fortalecer o meu espírito. Estudarei e vou aprender alguma coisa útil. Não vou manter o meu espírito ocioso. Vou ler alguma coisa que exija esforço, pensamento e concentração.
5- Só por hoje, vou exercitar a minha alma de três maneiras: vou fazer um favor a alguém sem que se note e, se alguém se aperceber disso, esse facto não conta; vou fazer pelo menos duas coisas que não me apetece só por exercício; não vou mostrar a ninguém os meus sentimentos de dor, poderei estar magoado mas não revelarei a minha dor.
6- Só por hoje, vou ser agradável. Vou apresentar-me aos outros da melhor maneira possível: vou vestir-me bem, falar baixo, agir delicadamente, não farei críticas, não vou ter nada de negativo que dizer aos outros, não vou tentar melhorar nem controlar ninguém, excepto a mim próprio.
7- Só por hoje, vou ter um programa. Pode ser que eu não o siga a rigor, mas vou tentar. Vou evitar duas pragas: a pressa e a indecisão.
8- Só por hoje, vou ter uma meia hora tranquila só para mim e descansar. Durante essa meia hora, em determinado momento, vou procurar ter uma melhor perspectiva da minha vida.
9- Só por hoje não vou ter medo. Muito em especial não vou ter medo de apreciar a beleza e de acreditar que aquilo que eu der ao mundo, o mundo me devolverá.
Concedei-me Senhor serenidade para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso, e sabedoria para distinguir umas das outras."
Texto extraído do livro de AA
vivendo sem o álcool!
Eu só tinha que admitir que não era a ultima dose que me levava à destruição e sim a primeira! O álcool não era ponte para as outras drogas, ele por si só, já era a própria droga!
Achar que o álcool é diferente das outras drogas, destrói completamente muitos adictos, pois não existe nenhum diferencial.
O álcool é uma droga potente e licita, mas destrói em gênero igual a qualquer outro alterador de humor.
Hoje, quando vou a uma festa, já é tão automático eu responder não para o álcool, que às vezes, eu mesma me impressiono.
Antes, era um sacrifício! Parecia que o mundo se divertia usando álcool e só eu não.
Acho incrível as pessoas se espantarem quando digo que não bebo.
Deveria ser o contrario!
Quando digo que não quero beber as pessoas querem saber por quê.
Eu simplesmente não tenho que ficar dando explicações... Apenas digo que não bebo por que não gosto!
Hoje, quando saio para me divertir ou quando chego a alguma festa, ou show, vejo todo mundo bebendo e por alguns instantes me sinto excluída, pego minha garrafa de água ou refrigerante e fico na minha.
Depois de algumas horas, vendo as pessoas beberem, já estou agradecendo a meu poder superior por eu não ter bebido.
Assisto de camarote, os micos de quem estava bebendo!
Então, tiro onda!
Minha gratidão fala...
Minha intenção ao escrever este livro, foi puramente para esclarecer-lhes que a adicção é uma doença progressiva, incurável e fatal.
Que comportamentos inadequados e sentimentos desordenados, podem levar o individuo ao uso.
No meu caso, a doença esteve fortemente presente em minha vida desde cedo, muito antes da primeira dose.
Quero dizer-lhes também que: Não importa o tempo de uso, a adicção não discrimina.
Que comportamentos inadequados e sentimentos desordenados, podem levar o individuo ao uso.
No meu caso, a doença esteve fortemente presente em minha vida desde cedo, muito antes da primeira dose.
Quero dizer-lhes também que: Não importa o tempo de uso, a adicção não discrimina.
Quando cheguei ao uso, já estava completamente adoecida.
A droga foi apenas o pico do iceberg, a ponta de pirâmide.
Não importa o que ou quantidade que a pessoa usou e nem por quanto tempo, se a pessoa é um adicto (obsessivo e compulsivo) não existem meios seguros de drogar-se. Algumas pessoas, justificam e racionalizam verdadeiros absurdos e minimizam o uso. Mas, se soubessem o que a droga é capaz e como seu efeito é devastador, não fariam isso.
Ás vezes, me perguntam como se adquire a doença. Não sei, Ninguém sabe. Mas, pode ter certeza que ela não tem cura. Apenas pode ser detida em algum ponto e a recuperação poderá ser possível.
A droga foi apenas o pico do iceberg, a ponta de pirâmide.
Não importa o que ou quantidade que a pessoa usou e nem por quanto tempo, se a pessoa é um adicto (obsessivo e compulsivo) não existem meios seguros de drogar-se. Algumas pessoas, justificam e racionalizam verdadeiros absurdos e minimizam o uso. Mas, se soubessem o que a droga é capaz e como seu efeito é devastador, não fariam isso.
Ás vezes, me perguntam como se adquire a doença. Não sei, Ninguém sabe. Mas, pode ter certeza que ela não tem cura. Apenas pode ser detida em algum ponto e a recuperação poderá ser possível.
Escrever este livro, foi o maior gesto de gratidão que eu poderia ter tido em relação a outros dependentes químicos. Que sofrem nos becos, nas mansões, nas vielas, lotam clinicas de recuperação e se multiplicam a cada dia.
Meu livro é para aquelas pessoas que tem seus sonhos jogados ao chão e suas famílias desesperadamente desamparadas. Pessoas que seguem pela vida perdidos, sem saber o que fazer com seus adictos.
Meu livro é para aquelas pessoas que tem seus sonhos jogados ao chão e suas famílias desesperadamente desamparadas. Pessoas que seguem pela vida perdidos, sem saber o que fazer com seus adictos.
Não pensei em recompensas pessoais ao escrevê-lo. Apenas deixei-me ser guiada por um Deus amantíssimo, me ditando o que escrever.
Permitindo-me ser destemida.
Eu sabia que escrevê-lo e deixa-lo esquecido dentro de alguma gaveta, seria um desperdício. Milhares de famílias sofrem com seus dependentes químicos. Muitas vêem-se sem saída. Alguns casos, assim como o meu, são desesperadores. Mas, existe saída.
Droga não é um caminho sem volta, É POSSÍVEL PARAR DE USAR, basta que o dependente queira e dê o primeiro passo. Admitindo que tem um problema, SE RENDENDO.
Espero que façam um ótimo proveito deste livro.
Espero que um dia eu receba um e-mail de uma pessoa que passou pelo caos das drogas, dizendo:
Darléa, eu estou conseguindo FICAR LIMPO HOJE! Esta seria a maior recompensa que eu poderia receber
Permitindo-me ser destemida.
Eu sabia que escrevê-lo e deixa-lo esquecido dentro de alguma gaveta, seria um desperdício. Milhares de famílias sofrem com seus dependentes químicos. Muitas vêem-se sem saída. Alguns casos, assim como o meu, são desesperadores. Mas, existe saída.
Droga não é um caminho sem volta, É POSSÍVEL PARAR DE USAR, basta que o dependente queira e dê o primeiro passo. Admitindo que tem um problema, SE RENDENDO.
Espero que façam um ótimo proveito deste livro.
Espero que um dia eu receba um e-mail de uma pessoa que passou pelo caos das drogas, dizendo:
Darléa, eu estou conseguindo FICAR LIMPO HOJE! Esta seria a maior recompensa que eu poderia receber
Aprendi que:
Que "crescer" não significa fazer aniversário.
Que nossa "verdadeira" idade é apenas um detalhe.
Que podemos ser "jovens" ou "velhos",só depende de nossas atitudes.
Que o silêncio é a melhor resposta quando, se ouve uma bobagem.
Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro.
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos.
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim.
Que a maldade,as vezes, se esconde atrás de uma bela face!Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela...
Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada.
Que a natureza é a coisa mais bela na vida.
Que amar significa se dar por inteiro...
Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos...
Que se pode conversar com estrelas.
Que se pode confessar com a lua.
Que se pode viajar além do infinito,simplesmente lendo um livro.
Que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde.
Que dar um carinho também faz...
Que sonhar é preciso...
Que se deve ser criança a vida toda.
Que nosso ser é livre.
Que Deus não proíbe nada em nome do amor.
Que o julgamento alheio não é importante.
Que o que realmente importa é a paz interior.
que também se aprende errando.
E, finalmente, que não é preciso morrer, para se aprender a viver!
progressiva,incurável e fatal!
Eu não sabia que eu era portadora de uma doença. Pelas minhas atitudes INSANAS, achava que era uma pessoa extremamente odiosa.
Que sofria de uma má formação congênita e de mal caratismo.
No auge da minha adicção ativa, eu sentia muita saudade da minha vida, mas não via realmente esperança de voltar a vivê-la.
Eu sabia que aquele caminho das drogas me levaria a morte. Pois, cada vez que eu saia de casa, achava que seria a ultima, que eu não voltaria mais.
Eu Pensava que morreria de tiro a qualquer hora e que queimariam meu corpo ou qualquer outra coisa parecida ou hedionda e pasmem...
EU NÃO ME IMPORTAVA!
Estava disposta a pagar o preço que fosse para prosseguir com meu uso.
Nada conseguia conter meu corpo doente que exigia mais doses.
Estive a beira da loucura. Vivenciei uma realidade dura e cruel.
Somente uma explosão nuclear interna, poderia modificar o rumo da minha história.
Eu precisava de um despertar espiritual.
Precisava me render ou a morte me encontraria, mais rápido do que um piscar de olhos.
Felizmente encontrei o caminho da recuperação.
SÓ POR HOJE, SOU GRATA AOS GRUPOS DE MÚTUA AJUDA!
Vou me lembrar que sou feliz!
Só por hoje estarei tão bem-humorado que rirei até daquele anúncio que diz: "Vende-se uma mala por motivo de viagem."
Só por hoje admitirei que ser feliz é tão simples quanto dizer que sou feliz.
Só por hoje estarei tão feliz que não sentirei falta de sentir falta da felicidade. Só por hoje expulsarei da minha casa a tristeza e hospedarei a alegria,o sorriso e o bom-humor.
Só por hoje abrigarei a felicidade sob o meu teto,vesti-la-ei com roupas do bem-estar, dar-lhe-ei a comida do sorriso, a bebida da alegria e a divertirei com conversas agradáveis e positivas.
Só por hoje me divorciarei do passado, romperei o namoro indecoroso com os males do presente e casarei indissoluvelmente com a felicidade.
Só por hoje hastearei a bandeira do bom-humor sobre meu próprio território. Só por hoje decidirei que sou definitivamente FELIZ.
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"Não podemos desistir de uma pessoa só por que essa pessoa tropeça ao longo do trajeto de recuperação.
Só podemos continuarmos em nossa caminhada, dando nosso exemplo
como a única maneira e orando para que essa pessoa encontre o que um dia também encontramos: "Uma nova maneira de viver".
Todos merecem nosso carinho e respeito.
Não somos nem melhores, nem piores do que ninguém.
Somos apenas mais um e estamos conseguindo manter nossa caminhada em base de igualdade, só por hoje."
AUTO-ESTIMA
A auto-estima é um estado psicológico-emocional de ser que rege nossa resposta a nossas experiências no mundo. A verdadeira auto-estima não permite nem a inflação do ego nem a falsa humildade: é o estado de consciência equilibrado entre esses dois extremos; o estado equilibrado que alcança maturidade.
Um dos meios pelos quais podemos conhecer a nós mesmos, com relação à auto-estima; é meditando sobre três poderosos atributos do princípio espiritual do AMOR. O primeiro desses três atributos é PERDÃO. A barreira mais forte ao perdão é a culpa. Todos já sentimos culpa em alguma ocasião e sabemos que ela é, com freqüência, um poderoso estímulo ao auto-exame. Mas a culpa pode também ser uma emoção debilitante que venha solapar nossa autoconfiança. É importante lembrar que o auto-exame muitas vezes nos surpreende, revelando-nos nossas forças, assim como nossas fraquezas.
Quando ficamos perdidos em sentimentos de culpa, muitas vezes nos tornamos também defensivos e críticos dos outros. Assim tentamos trazer um senso de equilíbrio para a situação. Perdoar, tanto a nós mesmos quanto a outrem, pode ajudar a curar as feridas que todos trazemos como um aspecto natural da vida.
Ao meditar sobre o perdão, pense numa situação de sua vida que você ache intuitivamente que requer perdão. Talvez alguém lhe tenha feito alguma coisa que você ache que não pode ser perdoado, ou talvez, você ache que fez alguma coisa pela qual não pode se perdoar. Pode ser algo do presente ou do passado. Você pode saber intelectualmente que quer perdoar, mas é incapaz de mudar seus sentimentos ou seu comportamento.
Um dos meios pelos quais podemos conhecer a nós mesmos, com relação à auto-estima; é meditando sobre três poderosos atributos do princípio espiritual do AMOR. O primeiro desses três atributos é PERDÃO. A barreira mais forte ao perdão é a culpa. Todos já sentimos culpa em alguma ocasião e sabemos que ela é, com freqüência, um poderoso estímulo ao auto-exame. Mas a culpa pode também ser uma emoção debilitante que venha solapar nossa autoconfiança. É importante lembrar que o auto-exame muitas vezes nos surpreende, revelando-nos nossas forças, assim como nossas fraquezas.
Quando ficamos perdidos em sentimentos de culpa, muitas vezes nos tornamos também defensivos e críticos dos outros. Assim tentamos trazer um senso de equilíbrio para a situação. Perdoar, tanto a nós mesmos quanto a outrem, pode ajudar a curar as feridas que todos trazemos como um aspecto natural da vida.
Ao meditar sobre o perdão, pense numa situação de sua vida que você ache intuitivamente que requer perdão. Talvez alguém lhe tenha feito alguma coisa que você ache que não pode ser perdoado, ou talvez, você ache que fez alguma coisa pela qual não pode se perdoar. Pode ser algo do presente ou do passado. Você pode saber intelectualmente que quer perdoar, mas é incapaz de mudar seus sentimentos ou seu comportamento.
EGOCENTRISMO
O que é egocentrismo? É a crença de que o mundo gira a nosso redor. Nossos desejos, nossas exigências são as únicas que merecem consideração. Nossas mentes egocêntricas acreditam ser capazer de conseguir tudo o que querem, simplesmente lançando mão de seus próprios truques. O egocentrismo presume total auto-suficiência.
Dizemos que o egocentrismo é a parte espiritual de nossa doença, porque uma mente egocêntrica não pode conceber nada maior ou mais importante do que ela própria. Os 12 passos nos afastam do egocentrismo, centrando-nos em Deus.
A essência espiritual de nossa doença é o egocentrismo. Para lidar com outras pessoas, nossa adicção só nos ensinou o egoísmo – queríamos o que queríamos e quando queríamos. A obsessão por nós mesmos estava profundamente enraizada em nossas vidas. Em recuperação, como desenraizamos a auto-obsessão?
Revertemos os efeitos de nossa doença aplicando alguns princípios espirituais muito simples. Para agir contra o egocentrismo de nossa adicção, aprendemos a aplicar o princípio da boa vontade. Em vez de procurar servir apenas a nós mesmos, começamos a servir aos outros. Em vez de pensar somente sobre o que podemos tirar de uma situação, aprendemos a pensar primeiro no bem-estar dos outros. Quando nos deparamos com uma escolha moral, aprendemos a parar, nos lembrar de princípios espirituais e agir apropriadamente.
A maneira de fortalecer nossa auto-estima não é destruindo os outros, mas ajudando-os a crescer através do amor e de um interesse positivo. Para nos ajudar, podemos nos perguntar se estamos contribuindo para o problema ou para a solução. Hoje, podemos optar por constuir em vez de destruir.
Ao começar a “fazer a coisa certa pelo motivo certo”, podemos detectar uma mudança em nós mesmos. Onde antes éramos regidos pela vontade própria, agora somos guiados por nossa boa vontade para com os outros. O egocentrismo crônico da adicção está perdendo seu poder sobre nós. Estamos aprendendo a “praticar estes princípios em todas as nossas atividades”, estamos vivendo nossa recuperação, não nossa doença.
Dizemos que o egocentrismo é a parte espiritual de nossa doença, porque uma mente egocêntrica não pode conceber nada maior ou mais importante do que ela própria. Os 12 passos nos afastam do egocentrismo, centrando-nos em Deus.
A essência espiritual de nossa doença é o egocentrismo. Para lidar com outras pessoas, nossa adicção só nos ensinou o egoísmo – queríamos o que queríamos e quando queríamos. A obsessão por nós mesmos estava profundamente enraizada em nossas vidas. Em recuperação, como desenraizamos a auto-obsessão?
Revertemos os efeitos de nossa doença aplicando alguns princípios espirituais muito simples. Para agir contra o egocentrismo de nossa adicção, aprendemos a aplicar o princípio da boa vontade. Em vez de procurar servir apenas a nós mesmos, começamos a servir aos outros. Em vez de pensar somente sobre o que podemos tirar de uma situação, aprendemos a pensar primeiro no bem-estar dos outros. Quando nos deparamos com uma escolha moral, aprendemos a parar, nos lembrar de princípios espirituais e agir apropriadamente.
A maneira de fortalecer nossa auto-estima não é destruindo os outros, mas ajudando-os a crescer através do amor e de um interesse positivo. Para nos ajudar, podemos nos perguntar se estamos contribuindo para o problema ou para a solução. Hoje, podemos optar por constuir em vez de destruir.
Ao começar a “fazer a coisa certa pelo motivo certo”, podemos detectar uma mudança em nós mesmos. Onde antes éramos regidos pela vontade própria, agora somos guiados por nossa boa vontade para com os outros. O egocentrismo crônico da adicção está perdendo seu poder sobre nós. Estamos aprendendo a “praticar estes princípios em todas as nossas atividades”, estamos vivendo nossa recuperação, não nossa doença.
LIÇÕES PARA VIDA INTEIRA:
LIÇÕES PARA VIDA INTEIRA:
1 - Aprenda a aceitar as perdas e as suas falhas.
2 - Dê sempre espaço para os outros, não queira ser a única fonte de atenção.
3 - Distribua bondade, se voce der um copo ela retornará em um barril.
4 - Esqueça o passado, siga adiante tentando consertar seus erros.
5 - Nunca espalhe boatos, voce dever ser sempre confiável.
6 - Não pense nem relembre as tristezas, atraia para sua mente coisas positivas.
7 - Aprenda a equilibrar seu estado de espírito , mostre harmonia em atitudes e pensamentos.
8 - Cante, dance, ame e sorria, isso ajuda a espantar as tristezas passadas.
9 - Nunca se envergonhe de pedir ajuda, lembre-se não somos superior nem inferior a ninguém, porém precisamos de todos.
Nada é fácil demais ou difícil demais, depende de nós e de como vamos enfrentar nossos problemas, vamos tentar da melhor maneira possível. Isto chama-se atitude de um vencedor, e nós somos e seremos sempre vencedores.
Para pensar
Quando não se pode falar bem de uma pessoa,
o melhor é não dizer nada. A atenção que se
dedica para criticar os defeitos alheios deve ser
dada aos nossos próprios defeitos.
Não sobrecarregues os teus dias
com preocupações desnecessárias,
a fim de que não percas
a oportunidade de viver com alegria.
Os 10 traços de um co dependente
1. O co-dependente é guiado por uma ou mais compulsões.
2. Um co-dependente é compelido e atormentado pelo jeito que as coisas eram na família disfuncional de origem.
3. A auto-estima (e muitas vezes a maturidade) do co-dependente é muito baixa.
4. O co-dependente tem certeza de que sua felicidade depende de outros.
5. Do mesmo modo, o co-dependente se sente extremamente responsável pelos outros.
6. O relacionamento do co-dependente com o cônjuge ou outra pessoa significativa é desfigurado pelo instável desequilíbrio entre dependência e independência.
7. O co-dependente é um mestre da negação e da repressão.
8. O co-dependente se preocupa com coisas que não pode mudar e é bem capaz de tentar mudá-las.
9. Além disso, a vida do co-dependente é pontuada por extremos.
10. Para finalizar, o co-dependente está sempre procurando por alguma coisa que falta em sua vida.
DESLIGAMENTO EMOCIONAL COM AMOR
Desligamento não significa deixar de amar.
Significa que não posso fazer pelo outro, aquilo que ele precisa fazer.
Desligamento não é cortar a comunicação.
É a admissão de que não posso controlar uma outra pessoa.
Desligamento não é a facilitação,
mas deixar que haja aprendizado, através das consequências naturais.
Desligamento é admitir impotência,
o que significa, que a solução não está mais nas minhas mãos.
Desligamento não é tentar mudar ou culpar o outro.
É fazer o melhor para mim mesmo.
Desligamento não é cuidar do outro,
mas se importar com o outro.
Desligamento não é consertar,
mas dar apoio.
Desligamento não é julgar,
mas permitir que o outro seja um ser humano.
Desligamento não é ficar no meio, controlando os resultados,
mas deixar que os outros influam nos seus próprios destinos.
Desligamento não é ser protetor,
é permitir que o outro encare a realidade.
Desligamento não é negar,
mas aceitar.
Desligamento não é azucrinar, rejeitar ou discutir,
porém, descobrir minhas próprias limitações e corrigi-las.
Desligamento não é ajeitar tudo de acordo com os meus desejos,
mas viver cada dia que vier e cuidar de mim mesmo (a) nesse dia.
Desligamento não é me arrepender do passado,
mas crescer e viver para o futuro.
Desligar-me é temer menos e amar mais.
Entrevista para revista Família Cristã
Entrevista concedida a revista Família cristã de maio.
............
FC- Parece que desde criança você já usava medicações perigosas... Conte como começou seu envolvimento com as drogas.
DZ- O meu envolvimento com alteradores de humor, aconteceu aos 8 anos.
Eu era uma criança diferente, eu sentia assim. Ao longo de minha infância e adolescência, sempre quis estar a frente do meu próprio tempo e não obedecia limites nem regras. Queria estar em lugares diferentes, com pessoas bem mais velhas, fazendo coisas que não condiziam com a minha idade. Eu era uma criança complexada e confusa. Um dia, fui levada ao médico pela minha tia. O profissional receitou- me um remédio fortíssimo, para que fossem contidos meus impulsos. Mas algumas gotas daquela medicação, desencadearam o inicio de um processo de dependência física e psíquica. Se eu não fizesse uso da medicação, sentia falta do remédio. Eu sentia a necessidade de estar fora do meu estado normal e logo, desde nova, entrei em processo de obsessão e compulsão. As vezes, quando a medicação acabava, eu ficava trêmula. Meu organismo começou a pedir alteradores de animo, constantemente.
FC- Quando e como a situação evoluiu das medicações para o álcool e depois para a cocaína?
DZ- Aos 13 anos, precisamente na adolescência, me envolvi com o álcool. Por ser uma droga licita e de fácil acesso, aliado problemas comportamentais e emocionais, resultou em uma desenfreada e notória dependência. Uma mistura explosiva e perigosa.
Aos 25 anos, quando minha segunda filha nasceu, passei por uma crise de depressão pós - parto. Nesta época, meu primeiro casamento estava ruindo e eu estava completamente, perdida e deprimida. Então, comecei a fugir de casa. Eu ia para a casa de uma pessoa da minha família, que na época, usava drogas ilícitas (cocaína) e pensei, mergulhada em auto- engano, que por um instante, eu poderia esquecer- me um pouco tudo que estava vivendo, usando algumas doses daquela droga também. Mas eu não tinha consciência de que meu organismo era predisposto a desenvolver dependência e mergulhei de cabeça, em um mundo perigoso, sombrio e hostil, e foi muito difícil sair dele.
FC-Quais foram as piores fases e as situações mais sofridas durante o período em que se envolveu com as drogas?
DZ-Aos poucos, a cada dia eu usava mais doses para me manter afastada da realidade. Comecei a sentir cada vez mais dor, medo e frustração. Os alternados estados de euforia antes, e a depressão pós- uso, me esgotavam emocionalmente. Quando tentei parar por conta própria, percebi que já não podia, eu estava em uma queda desenfreada, rumo ao precipício.
Meu desejo de usar era tão incontrolável que coloquei o uso de drogas acima de tudo e todos, principalmente acima de eu mesma. Comecei a viver para usar e usar para viver. Descobri que uma dose era demais e que mil doses não me bastavam. Descobri que eu não funcionava com ou sem drogas, vivia uma vida vazia e sem sentido.
Eu havia me tornado escrava das drogas e não podia conter meus impulsos e minha mente adoecida, que obsessivamente, exigia mais drogas. Perdi meu casamento, após quase 10 nos casada, meus filhos, vendi tudo de dentro de casa para comprar drogas e me entreguei aos braços da decadência e da morte, sem esperanças de um recomeço. Era como se minha vida fosse um punhado de areia presa em minhas mãos, e eu a via saindo por entre meus dedos, dia após dia, e não tinha forças para estancar aquele sofrimento. Emagreci mais ou menos 30 quilos. Me tornei uma pessoa mórbida e profundamente adoecida.
Fui parar em um hospício involuntáriamente, onde uma junta medica, me diagnosticou: Esquizofrênica, maníaco depressiva e dependente química, em ultimo estagio. Minha família, foi advertida por tais profissionais, que meu caso não teria volta. Que minha vida dali para frente seria viver no hospital, internada e fora de convívio social. Eu não sabia como reverter aquele quadro, não tinha forças para pedir ajuda. Eu queria parar de usar, mas a droga havia se tornado a coisa mais importante em minha vida. Passei por coisas terríveis como overdoses, paralisia facial, hemorragia digestiva, tentativas de suicídio, pensei realmente ter chego ao fim da linha. Cheguei a acreditar que meu estado era realmente irreversível.
FC- Quando "caiu a ficha"? Como conseguiu se livrar do vício?
DZ- Eu só tomei consciência do que eu estava fazendo com a minha vida, quando estava na minha segunda internação, em um hospício. Um dia parei e pensei: O que eu estou fazendo com a minha vida? Conheci um grupo de mútua- ajuda, (12 passos) e foi um alívio quando os ouvi falar de adicção e que ela não é uma deficiência moral e sim uma doença do físico, mental e espiritual.
O aspecto físico da doença é a compulsão (uma vez iniciado o uso de qualquer substância que altere o humor, a pessoa não consegue mais parar).
A parte mental da doença é a obsessão (é a idéia fixa, que leva o adicto sempre de volta a primeira dose).
E a parte espiritual da doença é o total egocentrismo (o adicto só pensa nele, e passa por cima de qualquer um apenas para continuar usando, mesmo sofrendo as piores conseqüências ).
FC-Como surgiu a idéia de escrever o livro?
DZ- Através de um site de relacionamento, comecei a desenvolver a idéia de dividir com as pessoas, um pouco de esperança. Nunca escondi de ninguém o que passei, nem meu desempenho diário, para recuperar - me. Acabei atraindo a atenção de muitas mães, que me enviavam pilhas de e-mails, todos os dias. Escrevi sem pretensão profissional, com simplicidade e verdade. E, é por isso, que meu livro tem sido o sucesso que é, pois leva a mensagem de força, fé esperança. É possível parar de usar, perder o desejo e encontrar uma nova maneira de viver.
FC-Como ajudar um jovem que está enfrentando problemas com drogas?
DZ- Primeiramente a própria pessoa precisa se ajudar. Só o mesmo tem o poder de tomar a decisão de parar. A família pode auxiliar, procurando ajuda para si também, em grupos de 12 passos, com propósito familiar.
FC-Qual é o objetivo do livro?
DZ-Como disse anteriormente, eu não tinha nenhuma pretensão de tornar- me uma autora de livros de auto- ajuda, e, no entanto estou terminando de escrever o terceiro livro. Não sei os desígnios de Deus em minha vida, mas estou me resignando a cumpri-los. Acho que viver minha vida simplesmente deixando para trás toda esta historia de sofrimento com e minha historia de recuperação diária, seria puro egoísmo. Sei que existem milhões de pessoas, que sofrem e é meu dever dizer- lhes que existe uma saída, basta o adicto querer. Hoje, eu levo uma vida bastante tranqüila e confortável, com uma família linda e feliz. Seria bem mais fácil varrer toda essa sujeira do passado e simplesmente tocar minha vida, tentado esquecer o que vivi. Mas será que foi para isso que Deus me salvou? Tenho certeza que não! Pois tantas pessoas tentam parar( mas não se rendem, por isso não conseguem) e morrem sem desfrutar desta nova maneira de viver. Sinto que fui privilegiada em ter tido mais uma chance de recomeçar. Falo também aos jovens, que :
A adolescência em si é uma fase da vida complicada. Pois o jovem necessita quase sempre de aprovação dos outros. De auto – firmar- se e encontrar o seu próprio eu. Digo- lhes por experiência própria, que passem por esta fase, conscientes de si mesmo e do mundo a sua volta. Sabendo que tudo que fizermos errado, pagaremos mais cedo ou mais tarde, o preço. Contenham sua curiosidade por drogas, questionando sempre seus pensamentos em relação a experimentar, pois quase sempre o uso é fatal. O preço é, sem exceção alto demais. Existem drogas que viciam logo na primeira vez de uso. A droga é o mal do século. Elas adentram nossas casas, com apelos no mínimo atrativos aos olhos dos jovens. Como por exemplo o álcool. Digo lhes também, que não façam distinção de drogas "leves ou pesadas" ( incluindo o álcool e a maconha). Pois, usar drogas é fazer roleta russa com a própria vida.
Não existem meios seguros de usar qualquer tipo de droga. Usar drogas é morrer em todos os sentidos, suicídio lento.
O álcool que é considerado lícito, é vendido por alguns centavos, está aí, na mídia, passando a contraditória imagem de alegria, através da mídia. Vendendo a idéia de que é normal embebedar se. Que divertimento, descontração, amigos e liberdade, podem ser obtidos através de algumas inofensivas doses. A realidade não é bem essa... Existem centros de tratamento, clínicas super lotadas de pessoas que começaram a usar através de uma brincadeira e depois descobriram que não podiam mais parar.
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