Quando minha sogra soube que eu estava escrevendo um livro, ela me falou:
Você não vai colocar seu nome verdadeiro no livro, né?
Eu disse: Vou sim, por quê?
Ela falou:
Todo mundo vai ver sua vida exposta.
Eu disse:
Não tem problema, essa é a minha vida, minha historia, e, ao negá-la, estaria negando a minha própria existência!
Se eu não contar tudo que passei, todo esse sofrimento poderia se perder no tempo, para sempre, e tudo que passei, teria sido em vão.
Quero escreve-lhes meu nome real, porque isso não é uma ficção eu realmente estive no inferno e consegui sair de lá.
Como é gratificante,termos a liberdade de nos identificarmos como adictos em recuperação.O trabalho dos doze passos de NA me deu as ferramentas que me permitem não sentir o peso do estigma que pode estar associado à doença
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